Presidente da República reúne-se com Presidente do Banco Africano de Desenvolvimento
Ilha do Sal (Cabo Verde), 18 de Julho de 2018 – O Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, reuniu-se, na Ilha do Sal, Cabo Verde, com o Presidente do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), Akimune Adesina, à margem da Cimeira da CPLP, com quem discutiu aspectos de desenvolvimento do continente em geral, e de Moçambique em particular.
Durante o encontro, o Chefe do Estado moçambicano ficou interessadoi num projecto do BAD, que consiste na prática de uma agricultura integrada, com destaque para o agroprocessamento, e o Presidente Nyusi pretende que BAD introduza este modelo na prática da agricultura, com o apoio deste Banco.
“O BAD financiou o Ghana num projecto onde se estabelece uma área agro-industrial, e onde há produção, num método que usa tecnologias, incluindo o agro-processamento, as vias de acesso, num conhecimentos que desenvolve toda a área, através da aposta numa cadeia da agricultura, não só para a exportação, mas também para o consumo interno. Então queremos ver se dentro de pouco tempo, os técnicos podem vir à Moçambique para assessorar e aconselhar, e depois vermos o que podemos fazer nesta àrea”, afirmou o estadista.
O Presidente da República disse também que este tipo de projecto levam à industrialização, o que vai contribuir sobremaneira para o emprego dos jovens, de acordo com as políticas do próprio BAD. “Mais uma vez continuamos firmes para trabalhar com o BAD”, disse.
Já no discurso que proferiu na cimeira da CPLP que decorre na Ilha do Sal, em Cabo Verde, o Chefe do Estado reiterou a confiança no diálogo que vem mantendo com a liderança da Renamo, tendo em vista o alcance da paz efectiva para o país.
Segundo o Presidente Nyusi, em Moçambique o processo de paz segue o seu curso, e há confiança que o diáolgo poderá trazer uma paz efectiva e duradoura, apesar de receios iniciais devido ao desaparecimento físico daquele que foi o principal interlocutor com o Governo, o senhor Afonso Dlhkama, líder da Renamo, o maior partido de oposição.
“Actualmente, temos estado a enfrentar um grupo de malfeitores que cometem crimes hediondos, assassinando cidadãos, roubando os seus bens, mas as Forças de Defesa e Segurança têm estado a controlar a situação em defesa da nossa soberania”, disse.