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Verónica Macamo defende parlamento da CPLP que traga vantagens mútuas

11/01/2019 14:34
Verónica Macamo defende parlamento da CPLP que traga vantagens mútuas

A Presidente da Assembleia da República, Verónica Macamo, defendeu que a Assembleia Parlamentar da CPLP não deve ser apenas uma organização, mas sim, uma estrutura que traz vantagens concretas na vida dos seus povos.

Verónica Macamo, que falava esta quinta-feira última a jornalistas, na capital cabo-verdiana, Praia, no âmbito da oitava Assembleia Parlamentar da CPLP que decorre naquele país, explicou que esta organização deve defender os interesses dos seus povos.

Ainda nesta quinta-feira, os presidentes dos Parlamentos da CPLP decidiram, durante uma reunião havida à margem da oitava Assembleia Parlamentar, que Angola vai acolher o próximo evento e a presidência desta organização, actualmente, passa a ser dirigida por Cabo-Verde, cuja passagem de testemunho vai acontecer, esta sexta-feira, 11 de Janeiro, último dia do evento.

Entretanto, respondendo a uma questão colocada pelos jornalistas sobre a detenção do deputado da Assembleia da República, Manuel Chang, na África do Sul, a Verónica Macamo disse esperar que a legislação aplicável seja cumprida.

“Estamos a acompanhar e, em termos de objectivos, daquilo que gostaríamos que acontecesse, é que se cumprissem, escrupulosamente, as normas aplicáveis. Fundamentalmente isso, que se seguissem as normas aplicáveis, de forma escrupulosa” frisou.

Reagindo a outra pergunta de jornalistas, que tem a ver com a liberdade de imprensa, segundo a qual, a revista internacional “The Economist” escreveu que Moçambique é classificado como um regime autoritário, a Presidente Verónica Macamo disse que “isso não constitui a verdade”.

A Presidente do Parlamento afirmou ainda que “a tal classificação só pode ter sido feita por pessoas que não conhecem a verdade que se vive em Moçambique”, tendo explicado que mesmo na Assembleia da República as sessões são abertas para a imprensa e para todos os cidadãos.

“Tínhamos em algum tempo problemas de vedar a imprensa quando se tratava de análise de petições que cidadãos remetem a AR, com intuito de proteger as pessoas envolvidas, mas agora já está ultrapassado esse problema, daí que digo que isso não é verdade”, vincou a Presidente da Assembleia da República. (RM)