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Travessia Maxixe/Inhambane: reposição da ponte cais orçada em 23 milhões de meticais

14/09/2017 13:55

O Governo necessita de 23 milhões de meticais (cerca de 376 mil USD) para a reposição definitiva da ponte cais na travessia Maxixe/Inhambane destruída em Fevereiro último pelo ciclone Dineo.

Actualmente, a travessia é feita a partir de uma ponte cais provisória do lado da Maxixe construída com base em material não convencional que não oferece condições de segurança para atracagem de grandes embarcações.

Falando hoje, em Maputo, durante a abertura do IV fórum Nacional de Antevisão Climática (FNAC), o ministro dos transportes e comunicações, Carlos Mesquita, disse que o Governo já investiu cerca de dois milhões de meticais nas obras de emergência que permitiram a criação de condições básicas de segurança na travessia.
“No sector dos transportes e comunicações, o ciclone Dineo causou danos nefastos a diversas infra-estruturas, algumas das quais ainda continuamos a mobilizar recursos para a respectiva reposição. A título de exemplo, a travessia Maxixe/Inhambane continua a ser feita de forma condicionada desde a destruição da ponte cais da Maxixe”, disse o ministro.
No que diz respeito ao fórum, Mesquita destacou o papel da informação meteorológica em diversos sectores (navegação aérea e marítima, agricultura e turismo, segurança das pessoas e bens) na tomada de medidas necessárias para minorar o impacto dos fenómenos extremos do tempo.
Sublinhou a necessidade de se criar condições necessárias para dotar o sector de meteorologia de recursos necessários para o cumprimento integral do seu papel.
Mesquita disse que o sector que dirige tem estado a trabalhar com doadores para aquisição de alguns equipamentos essenciais para a melhoria da prestação do sector meteorológico e na formação de recursos humanos de modo a corresponder com os níveis de exigência de um serviço moderno de meteorologia.
“Está é uma área bastante técnica que exige uma investigação contínua e, acima de tudo, interacção na busca de resultados mais fiáveis. Assim, exortamos o INAM para dar atenção especial à qualidade de informação que é prestada aos decisores e ao público em geral”, sublinhou.
Acrescentou que “a eficácia das decisões dos demais actores que lidam com as matérias de vulnerabilidade aos desastres naturais depende da qualidade do trabalho realizado na previsão do tempo”.
Durante o fórum foi apresentada a previsão climática sazonal para a época chuvosa 2017/2018, os cenários hidrológicos e agrícola, bem como os impactos no sector da saúde.
(AIM)