Tete: edilidade empenhada no combate a cólera
O Conselho Municipal da cidade de Tete construiu mais de mil latrinas melhoradas no quadro do programa de combate ao fecalismo a céu aberto, que propicia a eclosão de doenças como cólera e diarreias, devido ao alastramento de dejectos humanos pela água da chuva.
O facto foi anunciado hoje pelo vereador da área das Finanças, Arnaldo Morais, através de um informe que apresentou aos membros da Assembleia Municipal (AM) em representação do Edil Celestino Checanhanza.
Estamos a construir latrinas melhoradas. Neste momento já somam mais de mil unidades. Mas mesmo assim vamos aumentar este número para que não haja munícipes que defequem ao relento. Esta é uma das medidas que estamos a tomar para não registarmos cólera na nossa cidade, disse Morais, dirigindo-se aos membros deste órgão reunido na sua quarta sessão ordinária.
Disse ser um grande desafio para o Conselho Municipal o projecto de construção de latrinas melhoradas para os munícipes mas necessário para minimizar o impacto da cólera nas comunidades, que este ano ceifou a vida de 15 pessoas na urbe.
De acordo com o vereador, as acções em curso visam evitar a poluição do ambiente e a proliferação de doenças de origem hídrica. Explicou que dado o facto de se estar a aproximar a época chuvosa, é importante que sejam accionadas desde já medidas preventivas em todos os bairros da cidade de Tete.
Morais afirmou que a edilidade também está a intensificar a limpeza nas vias públicas e a recolha de lixo, para que os munícipes não convivam com a imundície, que é foco de doenças.
Um dos focos de doença era o antigo mercado Kwachena Cunharitanda, ora transferido este ano para zona alta, menos propenso ao alagamento de água.
Este ano, o surto de cólera afectou só a cidade de Tete, ao contrário do ano passado, que a chamada 'doença de mãos sujas' abrangeu também a vila de Moatize e o distrito de Mutarara.