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Primeira dama fala de avanços e desafios

30/01/2018 10:27
Primeira dama fala de avanços e desafios

A Primeira-Dama de Moçambique, Isaura Nyusi, disse ontem, em Addis Abeba, na 20ª Assembleia-Geral da Organização das Primeiras-Damas Africanas na Luta contra Sida (OAFLA), que o país regista ganhos na luta contra a doença, mas reconheceu que “continuamos com alguns desafios”.

Perante uma plateia constituída por primeiras-damas de outros países africanos, o director-geral da ONUSIDA, da Organização Mundial da Saúde e outros organismos, Isaura Nyusi falou da actuação do seu Gabinete na luta contra o HIV/SIDA que, em parceria com outros actores, definiu como grupo-alvo as crianças, adolescentes e mulheres jovens, com idades compreendidas entre os 15 e os 24 anos. Como resultado de um trabalho intenso e integrado, Moçambique regista avanços na luta contra a doença como a redução de novas infecções, do número de mortes e da taxa de transmissão vertical do HIV de mãe para o filho, de acordo com a Primeira-Dama. “Estes resultados foram possíveis, devido ao aumento do envolvimento das lideranças governamentais, tradicionais, religiosas, empresariais e da sociedade civil”, afirmou Isaura Nyusi, admitindo, contudo, que “continuamos com alguns desafios”. A 20ª Assembleia-Geral Ordinária da OAFLA teve lugar ontem na sede da União Africana (UA). O encontro , ue decorreu em paralelo com a 30ª Cimeira dos Chefes de Estado e Governo da UA, foi aberto pela Primeira-Dama da República Democrática Federal da Etiópia e Presidente da OAFLA, Roman Tesfaye, e contou com a participação também de Amira El-Fadil Mohamed, comissária para Assuntos Sociais da Comissão da União Africana, do director executivo da ONUSIDA, Michel Sidibe, e outras personalidades. Entre outros objectivos, a reunião, que decorreu sob o lema “Transformar África através da Priorização da Criança, Adolescente e Mães na Luta contra o HIV”, serviu para o lançamento da “Campanha Africana para pôr fim às novas Infecções em Crianças e manter as Mães vivas”, através da qual se procura contribuir para acabar com a SIDA pediátrica até 2030 e manter as mães vivas e saudáveis. Isaura Nyusi manifestou optimismo no alcance desse objectivo. “Todas nós unidas com compromissos das lideranças políticas a que temos o privilégio de poder influenciar positivamente, vamos poder alcançar zero infecções, zero discriminação e zero mortes por HIV/SIDA em África”, afirmou.