Presidente da República inicia Visita Presidencial a Manica
O Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, iniciou hoje uma Visita Presidencial à província de Manica, último ponto das Visitas Presidenciais Edição 2019.
O ponto de entrada do Chefe do Estado foi a localidade de Dunda, no distrito de Macossa, onde para além de orientar um comício popular, procedeu à inauguração da Escola Primária Completa de Dunda, uma infraestrutura de raiz, construída com fundos do Estado.
Em Dunda, o Presidente Nyusi procedeu a entrega de uma unidade móvel de ensino técnico de refrigeração e canalização pa ra a província de Manica, no âmbito da expansão do ensino técnico profissional, e do saber-fazer, com intuito de permitir a geração de renda pela juventude.
Já no comício popular, o Chefe do Estado disse ter mantido um contacto telefónico na noite de Domingo com o presidente da Renamo, Ossufo Momade, sobre o alistamento dos homens armados desta força política, no âmbito do processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR) e que terá recebido garantias que o processo iniciaria ainda hoje.
"Uma das questões faladas aqui foi o apelo a reconciliação. Nós os moçambicanos só podemos desenvolver este país se sabermos que todos somos um povo. Sabermos perdoar a outra pessoa, tolerar, compreendermos que cada um tem a sua ideia", afirmou Nyusi, apelando que cada um faça a sua parte para o alcance da paz que se almeja.
Outrossim, o Chefe do Estado saudou a aprovação pela Assembleia da República da Lei de Amnistia, um instrumento legal que constitui um suporte à reconciliação nacional e garante da harmonia social entre os moçambicanos.
O Presidente Nyusi falou da importância da lei para o processo de paz em Moçambique, cujo diálogo entre o Governo e a Renamo está em curso, vincando que esta vai permitir o perdão entre os moçambicanos.
"A lei de Amnistia é necessária. Vamos apagar o passado. Vamos começar uma nova vida. A lei foi aprovada por unanimidade e aclamação pelos deputados das três bancadas, pois estes reconhecem a sua importância para a paz, reconciliação e a convivência entre os moçambicanos, que assim podem, livremente, trabalhar para desenvolver o seu país" afirmou. (PR)