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Presidente da República apela a criação de mecanismo para alocar vacinas aos países mais pobres
O Presidente da República, Filipe Nyusi, exorta aos países mais desenvolvidos a criarem mecanismos para maior alocação de vacinas contra a covid-19, para os países mais pobres.
Filipe Nyusi falava fez o apelo em Maputo, na abertura, hoje, do Décimo Fórum da Parceria entre os países europeus e em vias de desenvolvimento para ensaios clínicos.
O Chefe de Estado disse que a realização do Fórum em Moçambique é oportuna uma vez que permite a reflexão sobre os desafios causados pela covid-19 e a tomada de decisões no que diz respeito a prevenção e ao acesso equitativo das vacinas contra a doença.
“Exortar esta organização para juntar a sua voz sábia aos gritos dos países em desenvolvimento para apelar aos governos, à indústria farmacêutica, para facilitar o acesso às vacinas contra a covid-19 aos países mais pobres para tornar o nosso planeta verdadeiramente livre desta doença. Aliás, o lema deste encontro de Maputo é “Equidade na investigação para saúde”, o que nos chama a atenção para uma abordagem mais equitativa no gozo dos benefícios da investigação sanitária a nível nacional e internacional.
O nosso governo gostaria que os próximos passos da nossa parceria tivessem em consideração os desafios do presente e futuro na área de saúde, entre os quais se destacam as doenças epidémicas e pandémicas, doenças crónicas não-transmissíveis e outros problemas de saúde pública, associados a transição demográfica e transformação sócio- económica em curso no nosso país” , disse.
O Décimo Fórum da Parceria entre os países europeus e em vias de desenvolvimento para ensaios clínicos, que decorre em formato híbrido (presencial e virtual) e termina próxima quinta-feira, tem como objectivo, discutir soluções para doenças transmissíveis e negligenciadas que afectam os países subdesenvolvidos, como é o caso de Moçambique.
Igualmente, o evento representa uma oportunidade para a discussão sobre o desenvolvimento de capacidades de pesquisa científica em saúde nos países em desenvolvimento, assim como o fortalecimento de redes de parceria para o efeito. (RM)