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País: Primeiro-ministro apela ao combate cerrado contra branqueamento de capitais

07/11/2019 07:43

O Primeiro-Ministro desafia o Gabinete de Informação Financeira de Moçambique a apertar o cerco para o combate à lavagem de dinheiro.

Desafia igualmente a Unidade de Gestão do Processo de Kimberley a combater os circuitos ilegais de venda de minérios preciosos.

Carlos Agostinho do Rosário falava esta quarta-feira, em Maputo, depois de empossar Amorim Bila, para o cargo de Director-geral adjunto do Gabinete de Informação Financeira de Moçambique e Carlos Elias, como Secretário Executivo da Unidade de Gestão do Processo de Kimberley.

Ao novo Director-geral adjunto do Gabinete de Informação Financeira de Moçambique, o Primeiro-Ministro lembrou que o crime transnacional, para além de afectar os sistemas económicos e financeiros dos países, está ligado a vários outros actos ilícitos cujo objecto é fazer lavagem de dinheiro.

E o novo Director-geral adjunto do Gabinete de Informação Financeira de Moçambique, Amorim Bila, disse que depois de se inteirar do funcionamento da instituição tem como agenda prioritária contribuir para o combate ao branqueamento de capitais.

Já para o Secretário Executivo da Unidade de Gestão do Processo de Kimberley, o Primeiro-Ministro vincou que a venda ilegal de minérios preciosos em circuitos ilegais, para além de financiar actos terroristas, mina a credibilidade do sistema financeiro de qualquer país.

E o Secretário Executivo da Unidade de Gestão do Processo de Kimberley, Carlos José Elias, indicou que a prioridade é operacionalizar o regulamento de metais preciosos, diamantes e gemas.

No país, já há mais de quarenta licenças de prospecção e pesquisa de diamantes, nas províncias de Gaza, Manica, Tete e Niassa. (RM)