Imprensa

PR quer urgência na aprovação da política de segurança rodoviária

20/04/2017 07:30
PR quer urgência na aprovação da política de segurança rodoviária

O Presidente da República, Filipe Nyusi, exige a aprovação, com maior urgência possível, da política nacional de segurança rodoviária, apontada como medida que vai contribuir para travar o actual cenário de sangue nas estradas moçambicanas classificadas como “corredores de morte”.

As estradas do país registam todos os anos milhares de vítimas humanas, em consequência de acidentes de viação, motivados por diversas causas, entre elas a fraca preparação dos condutores, o estado mecânico das viaturas, a fadiga durante a condução, a má travessai do peão, só para citar alguns exemplos.
Na recente escala ao Instituto Nacional de Transportes Terrestres (INATER), inserida na visita ao Ministério dos Transportes e Comunicações (MTC), Nyusi recebeu detalhes sobre o grau de execução das actividades daquela instituição vocacionada a formação e habilitação de condutores. 
Na sessão do conselho consultivo do órgão central, alargada aos quadros de várias instituições subordinadas ao MTC, o Chefe de Estado disse ser urgente a aprovação da política nacional de segurança rodoviária, para travar os milhares de episódios sangrentos que se registam, todos os anos, no país.
“Gostaríamos de ver maior celeridade na aprovação da política de segurança rodoviária, que é de muita importância para inverter a tendência que se vive nas estradas do país”, disse Nyusi, que apontou como absurdo o facto de Moçambique não ter, até ao momento, aprovado esse instrumento legal.
Na ocasião, o estadista moçambicano foi informado dos passos que a instituição está a dar no sentido de levar, a todas as províncias do país os exames multimédia actualmente usados no processo de exame dos candidatos a condutores de veículos e automóveis.
As províncias de Inhambane (sul), Tete, Zambézia (centro) e Niassa (norte) ainda não estão dotadas de mecanismos para realizar os exames multimédia e os interessados têm de o fazer nas províncias vizinhas, situação que o presidente exigiu que seja ultrapassada no sentido de garantir direitos iguais a todos.
O INATER assumiu o compromisso de alargar, a breve trecho, as condições necessárias para as províncias ainda não contempladas com os exames multimédia, para poupar os interessados na carta de condução de ter de recorrer as províncias mais próximas para o efeito.
(AIM)