PR congratula projecto de casas para combatentes
O Presidente da República, Filipe Nyusi, congratulou-se com o projecto de construção de 1500 casas para os combatentes, explicando que o mesmo vai mudar a vida dos libertadores da pátria.
Falando num encontro que manteve com a Direcção do Ministério dos Combatentes, onde foi informado do projecto a ser lançado no próximo sábado, o Presidente da República sublinhou que o projecto vai contribuir para a melhoria da vida dos combatentes que muito deram pelo país, sem pré-condições. Contudo, o Chefe do Estado chamou a atenção para a necessidade do Ministério dos Combatentes clarificar junto dos beneficiários que as casas não serão gratuitas, mas sim bonificadas, daí que as pessoas devem estar preparadas para pagar as tranches estabelecidas.
No encontro havido, onde o Ministério dos Combatentes foi dar a conhecer ao PR o ponto de situação sobre o trabalho do registo e fixação de pensões efectuado pelo Ministério dos Combatentes, o titular do pelouro, Eusébio Lambo, explicou que para o arranque do processo está prevista a cerimónia de lançamento da primeira pedra no próximo sábado, no distrito de Dondo, província de Sofala. De acordo com o ministro, o sector identificou, para o efeito, um potencial parceiro estratégico especializado na construção de empreendimentos habitacionais de carácter social, em África, e que detém uma larga e consolidada experiência.
É assim que este parceiro, cujo nome não foi revelado, procederá à construção das 1500 casas dos combatentes a partir de fundos próprios, o que não acarretará grandes custos para o Estado. O custo real do imóvel é de 469.800 meticais amortizáveis, num período máximo de 15 anos, no valor de 2.610 meticais mensais.
Segundo Lambo, o projecto de casas para os combatentes criou uma enorme expectativa no seio dos mesmos. Contudo, explicou que o pelouro vai continuar a buscar parcerias para aumentar o número de casas sociais construídas para o combatente.
Dados facultados esta semana pelo Ministério dos Combatentes indicam que a nível nacional se encontram registados 189.687 combatentes, sendo 95.743 veteranos da luta de libertação nacional e 93.944 combatentes da defesa da soberania e da democracia.
O grupo tem estado a beneficiar de financiamento para os demais projectos, através do Fundo da Paz e Reconciliação Nacional. A meta no ano passado era de 1.060 projectos, tendo sido recebidos 7.490 e financiados 1.106, o correspondente a 104 por cento da execução do planificado.
Através do Fundo da Paz e Reconciliação Nacional foram financiados 913 projectos e através da banca 193. Todos os projectos tiveram um financiamento global de mais de 122 milhões e 500 mil meticais.
Fonte: Jornal Notícias