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PR confere posse ao comandante e vice-comandante do ISEDEF

19/07/2017 07:32
PR confere posse ao comandante e vice-comandante do ISEDEF

O Presidente da República, Filipe Nyusi, lançou um repto a nova liderança do Instituto Superior de Estudos da Defesa (ISEDEF) no sentido de imprimir uma nova dinâmica, assim como tornar a instituição em um centro de excelência do ensino superior militar. O desafio foi expresso no acto de tomada de posse de Samuel Luluva para o cargo de Comandante do ISEDEF e David Munongoro para o cargo de Vice-Comandante da mesma 

instituição, cerimónia havia hoje Maputo e que contou com a presença de várias individualidades dos três ramos do exército e do governo.

Na ocasião, o novo comandante do ISEDEF foi antes patenteado a Major-General. O Chefe de Estado patenteou também Aldo Fumo para brigadeiro e vai exercer as funções de director do Departamento de Reconhecimento do Estado Maior General das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM).
Discursando após o acto de investidura, Nyusi disse que o ISEDEF tem a missão de assegurar a formação contínua dos oficiais dos quadros permanentes, promovendo o desenvolvimento das forças armadas nos planos científico, doutrinário e técnico militar.
À instituição, recai também o papel de apoiar na formulação do pensamento estratégico nacional, através do estudo, formação, investigação e divulgação das questões de defesa e segurança.
Virando as atenções do seu discurso aos empossados, Nyusi disse que ao lhe confiar o cargo de comandante do ISEDEF foi na convicção de que é a pessoa certa no momento, cuja trajectória no circuito académico dá garantias necessárias de continuidade ao trabalho iniciado pelo seu antecessor. 
Quanto a Munongoro, Nyusi disse que a sua nomeação constitui uma mais-valia tendo presente a sua experiência no sector da defesa e a sua sempre paixão pela actividade de docência.
“Esperamos uma gestão cuidada e criteriosa da coisa pública com enfoque na observância dos procedimentos e regulamento em vigor. É nossa expectativa que os parcos recursos atribuídos ao ISEDEF sejam rigorosamente geridos e correctamente direccionados a áreas que promovam o desenvolvimento do instituto”, disse o presidente.
Referiu que o capital humano constitui o património mais valioso do Estado e se torna ainda mais valioso quanto maior e melhor forem os seus conhecimentos individuais e colectivos, bem como a sua capacidade de usá-los em prol do desenvolvimento.
“Se quisermos ser eficientes e produzir melhores resultados, temos de contar com gente devidamente capacitada e motivada. Os cursos de curta, média e longa duração a serem promovidos pelo ISEDEF devem ajudar as FADM a melhorarem o seu desempenho entanto que garantes da independência nacional, da soberania e da integridade do país”, disse o presidente.
Os cursos de curta, média e longa duração, em áreas de especialidade, a serem promovidos pelo ISEDEF devem, segundo Nyusi, ajudar as forças armadas a melhorar o seu desempenho entanto que garantes da independência nacional da soberania e da integridade do país.
Os cursos de promoção, qualificação e actualização devem ser capazes de conferir aos beneficiários as aptidões necessárias que os permitam exercer as funções inerentes aos postos de oficial superior e general.
Desta feita, segundo Nyusi, o apelo é no sentido de em colaboração com as Forças de Defesa de Moçambique identifiquem as áreas sobre as quais devem incidir os cursos a serem ministrados aos oficiais.
De igual modo, segundo o presidente, a nova liderança deve preocupar-se em municiar os formadores com conhecimentos científicos sobre as mais modernas doutrinas militares tendo como referência a política de defesa nacional enaltecendo os altos valores de moçambicanidade.
O ISEDEF ministra vários cursos como o da Defesa Nacional; Estado-Maior Conjunto; Promoção a Oficial Superior; Capacitação de Comandantes de Batalhão; Adequação de Quadros, com o nível de licenciatura.
No nível de mestrado, a instituição oferece quatro cursos, nomeadamente Educação Cívica e Patriótica; Direito e Segurança; História Militar de Moçambique e História dos Movimentos de Libertação. Destes cursos, pessoas sem nenhum laço com a defesa são, também elegíveis.
(AIM)