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PR apela à flexibilidade da nova liderança da Renamo para Paz Efectiva

10/04/2019 07:36
PR apela à flexibilidade da nova liderança da Renamo para Paz Efectiva

O Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, apelou, no dia 07 de Abril, durante as celebrações do Dia da Mulher Moçambicana, no sentido de ser mais flexível na implementação dos passos acordados para o Desarmamento, Desmobilização e Reintegração dos homens armados daquele partido.

“Apelamos à nova liderança da Renamo no sentido de ser mais flexível no mesmo espírito que culminou com a aprovação do pacote de descentralização, de modo a evitar o atraso e frustração crescente da esperança dos guerrilheiros da Renamo que aguardam pela restauração das suas vidas”, disse o estadista.

Segundo o Chefe do Estado, a descentralização foi a primeira fase cujo consenso foi alcançado com o falecido líder da Renamo, num ambiente de confiança e vontade, e no que tange à implementação do Memorando de Entendimento sobre Assuntos Militares, que configura os consensos alcançados, o Governo já deu os passos acordados e de forma visível tem estado a comunicar a sociedade em geral.

“Contudo, apelamos à nova liderança da Renamo. Estes depositam total esperança neste processo e esta é a vontade de todo o povo moçambicano”, disse o Presidente Nyusi.

Por outro lado, o Presidente da República solicitou aos países amigos, sobretudo os acreditados em Moçambique, a pautar por iniciativas, que estejam no quadro do Memorando de Entendimento acordado entre os moçambicanos, de modo a acelerar os progressos rumo ao DDR, condição para a paz efectiva e duradoura que almejamos, através do grupo de contacto, e não isoladas que, por vezes, retrocedem o processo de Paz em Moçambique.

“Por conseguinte, instamos para a serenidade e colaboração de todos, bem como a conjugação de esforços concorrentes para o único objectivo, de implementação integral e tempestiva do Memorando, porque muitas intervenções divergentes ou mesmo o surgimento de muitos conselheiros internos que, por vezes, pretendem acomodar vontades individuais, não estão a ajudar a implementação dos consensos plasmados no Memorando de Entendimento, dentro dos prazos estabelecidos”, anotou.

(PR)