"O livro ajuda a compreender situações e identificar soluções" - PR
O Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, disse ontem em Maputo, que o livro do Comandante-Geral da Polícia da República de Moçambique (PRM), Bernardino Rafael, vai ajudar a compreender como as coisas ocorrem e identificar soluções no momento.
Segundo o Chefe do Estado moçambicano, que falava no lançamento do primeiro livro do Comandante-Geral da PRM, sob o título “As Marcas de um Crime que Nunca se Apagam nas Memórias”, a obra vai servir para educar gerações, particularmente que se envolvem no mundo do crime, tendo citado como exemplo, o caso de um sobrinho referenciado, que participou no assassinato do seu próprio tio, na província de Gaza.
“Quero agradecer o facto de ter sido convidado para prefaciar o livro, mas confesso que pelo título assustava: “As marcas de um crime que nunca se apagam nas memórias”, isso podia significar que o autor tem ainda grandes problemas, e a qualquer momento pode se revoltar para se vingar. Por isso mesmo, produzir um prefácio tinha que ser um prefácio que também nunca se pode tornar ultrapassado” , sublinhou o Presidente Nyusi.
Por outro lado, o Presidente da República saudou o jornalista Hélio Filimone, que trabalhou na obra. “É mais uma demonstração de que a juventude pode colaborar e participar na elaboração daquilo que são experiências dos moçambicanos. Sinto hoje como dia de arte e da cultura, mas também, e sobretudo, o dia da coesão dos moçambicanos. Vejo aqui todas as Forças de Defesa e Segurança, políticos de todos os partidos do nosso país, famílias, escritores, o que significa que a cultura, a arte e a escrita podem nos unir e podem nos ajudar a ultrapassar algumas preocupações que o país possa ter”, disse.
Entretanto, o autor da obra, o General Bernardino Rafael, usou o pódio para apelar a Comunidade Internacional, sobretudo a CEDEAO, União Africana, União Europeia e, em particular Portugal para ajudarem a Guiné-Bissau a encontrar soluções definitivas para as crises políticas e recorrentes naquele país da África Ocidental.
“Imaginem nesta quadra festiva, a população não conhece o seu futuro político para 2019, ano previsto para as eleições gerais, porque o recenseamento para as eleições está suspenso, e com a suspensão das eleições significa não se conhece o futuro da Guiné-Bissau”, sublinhou .
(PR)