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Nyusi inverte política de subsídios de importação para subsídios de produção

22/12/2015 11:54
Nyusi inverte política de subsídios de importação para subsídios de produção

O Presidente da República, Filipe Nyusi, assegurou que o governo moçambicano conduzirá o processo de inversão da política de subsídios de importação para subsídios de produção, em 2016, como uma das medidas

para a estabilização da economia nacional.
Nyusi garantiu o facto na habitual recepção do fim do ano, onde tomam parte membros do corpo diplomático, altos funcionários do Estado, empresários, entre outras forças vivas da sociedade moçambicana baseada em Maputo.
Na ocasião, o Presidente da República apelou para que, em 2016, todos os moçambicanos se concentrem no trabalho.
“A estabilização da nossa economia dependerá, só e só, do aumento, sempre crescente, da produção e da produtividade. É verdade que temos ainda um percurso longo, sinuoso e complexo pela frente, mas temos a certeza que o desenvolvimento de Moçambique é irreversível. Vamos todos, como nação, trabalhar para o bem colectivo, consolidando a paz, assegurando o progresso e o bem-estar de todos moçambicanos, sem tipo algum de distinção”, apelou.
Segundo Nyusi, a administração do distrito, que é o centro das atenções da governação, estará focalizada para o aumento da produção e da produtividade, o que significará mais descentralização de recursos, estremo rigor e transformação do distrito em centros de resultados por excelência.
O Chefe de Estado moçambicano reafirmou que o governo já iniciou com a tomada de medidas, de curto e médio prazos, que respondam às necessidades de produção de bens essenciais.
A nível do banco central, medidas adicionais estão em curso, visando regular a liquidez e conter a procura da moeda no mercado.
As medidas em curso, segundo Nyusi, visam também o reforço da disponibilização de divisas no mercado cambial doméstico, com o objectivo de apoiar aos agentes económicos para importação de matérias-primas e outros bens essenciais de consumo, para manter o funcionamento da economia.
Para o estadista, todos os esforços e objectivos tendem a incentivar e estimular a produção, acompanhado de medidas de contenção de custos e promoção de cultura de poupança.
Nyusi considerou a paz o dossier mais importante para os moçambicanos, afirmando que o governo está a trabalhar nesta componente, usando todas as vias possíveis de diálogo.
Quanto a isto, o estadista disse haver interesse comum e apoio de todos os que são pela paz, sejam eles nacionais ou estrangeiros, daí que garantiu que continuará a encurtar o caudal de intermediários para conseguir encontros directos com as lideranças envolvidas.
“Os intermediários, devido a sua importância que pretendem ganhar neste processo, por vezes, não transmitem fielmente as mensagens transmitidas pelas partes. Mais uma vez, a nossa vontade comum sairá vitoriosa e vencerá sobre desconfiança. Queremos assegurar a todos os nossos compatriotas que o governo vai fazer a sua parte com coragem e determinação necessárias. O sonho de esperança de marcar diferença fazendo o máximo por Moçambique prevalece nos nossos corações”, assegurou.
O presidente aproveitou a oportunidade para reiterar a sua saudação a todos os moçambicanos pela entrega, determinação e espirito patriótico, com que se têm empenhado nas várias frentes e de diversas formas para a construção do desenvolvimento pessoal e, por via disso, de Moçambique.