Nyusi inaugura novo salão de congressos da FRELIMO na Matola
O Presidente da Frelimo, Filipe Nyusi, inaugurou hoje, na cidade da Matola, província meridional de Maputo, o Salão de Congressos do partido no poder em Moçambique, que foi construído de raiz depois de o anterior ter sido destruído por um vendaval ocorrido em 2016.
Falando no acto, Nyusi, que também é Presidente da República, disse que se trata de um empreendimento orçado em 280 milhões de meticais (cerca de 4,6 milhões de dólares ao câmbio corrente) e com capacidade para albergar mais de três mil pessoas.
As obras tiveram duração de quatro meses e envolveram mais de 500 pessoas. O edifício contempla uma sala de sessões do Comité Central, compartimentos para grupos de trabalho e salas para os grupos de apoio.
Em Outubro de 2016 a natureza surpreendeu-nos com um vendaval que fez estremecer e enfraquecer a estrutura do pavilhão anterior e, em Dezembro do mesmo ano, um novo vendaval abateu-se sobra a zona acabando por destrui-lo totalmente, disse.
Por isso, explicou Nyusi, impunha-se a reconstrução de uma nova infra-estrutura a tempo de acolher o 11º Congresso e encontrar uma solução acessível para a construção de um edifico firme que represente fielmente o partido.
A partir dessa altura foi desencadeado um movimento de angariação de fundos para a reconstrução que teve a devida resposta de seus membros e simpatizantes. Por isso, em Janeiro do corrente ano foram removidos os escombros e a 29 de Março foi lançada a primeira pedra que deu início das obras.
Segundo Nyusi, até 27 Julho último a parte técnica da construção estava concluída, dando lugar aos acabamentos.
Esta obra simboliza a coesão e vontade dos membros e simpatizantes do partido de ver as coisas a acontecerem, disse Nyusi, avançando que a medida que as obras iam decorrendo as contribuições também prosseguia o movimento para a angariação de fundos pelos órgãos do partido, células e núcleos.
Os nossos agradecimentos vão para todos quantos contribuíram para a edificação desta infra-estrutura e a Comissão Política que liderou o processo, disse para de seguida apelar ao uso racional e apropriado para assegurar a sua longevidade e a sua rentabilização.
Recomendou ainda para que a sua gestão seja autónoma de forma a garantir a conservação do equipamento.
(AIM)