Número de afectados pelas chuvas tende a subir
O número de pessoas afectadas pelas cheias e ventos fortes que assolam o norte do país, desde Outubro do ano passado, subiu para um total de 1.582 até, revelou o director do Centro Nacional Operativo de Emergência (CENOE), Maurício Xerinda.
Falando hoje em Maputo, durante uma conferência de imprensa, após o conselho técnico de gestão de calamidades, Xerinda explicou que o número de óbitos causados pelas calamidades naturais mantem-se em 33.
Após o alerta laranja que foi decretado na sexta-feira da semana passada, apuramos que tivemos chuvas na zona norte que afectaram um total de 1.582 pessoas e outras 33 pessoas morreram, disse.
Segundo a fonte, um total de 23 mortes foram causadas pelas descargas atmosféricas e as remanescentes pelo desabamento de casas, bem como o arrastamento pelas águas das chuvas.
Quatro óbitos foram por arrastamento das águas e outros por queda de casas. Tivemos óbitos não apenas na zona norte, mas também em Inhambane (sul do pais), explicou.
Na ocasião, Xerinda explicou que as chuvas fortes, que assolam a zona norte com maior incidência, destruíram parcialmente 243 casas e totalmente outras 74. Entretanto, explica a fonte, apesar das destruições, os centros de acolhimento não receberam ainda vítimas, visto que estas estão sendo acolhidas pelos familiares e vizinhos.
Há um processo de reconstrução das casas, o que significa que não temos famílias ao relento. Para algumas famílias foi prestada alguma assistência de material básico para construção, como pregos e lonas para coberturas, disse Xerinda.
(AIM)