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Nhambiu defende promoção da avaliação externa e acreditação credível

16/03/2017 08:21
Nhambiu defende promoção da avaliação externa e acreditação credível

O Ministro da Ciência e Tecnologia, Ensino Superior e Técnico Profissional, Jorge Nhambiu, encoraja o Conselho Nacional de Avaliação de Qualidade para, através do Sistema Nacional 

de Avaliação, Acreditação e Garantia da Qualidade do Ensino Superior, continuar a promover a avaliação externa e acreditação de cursos superior credível e fiável, de modo a que a sua declaração de acreditação seja reconhecida por todos os actores interessados pelo Ensino Superior moçambicano, tanto ao nível nacional, como na região e no mundo.

Pretende- se com a iniciativa, que o CNAQ, através da sua rede de avaliadores, prossiga com os processos de avaliação externa e de acreditação com isenção, transparência, mediante critérios de rigor e de objectividade, respeitando a autonomia das Instituições de Ensino Superior

Intervindo a margem da reunião dos dirigentes de IES sobre o SINAQES, havida hoje, em Maputo, o Ministro explicou que a avaliação é um mecanismo que ajuda cada vez mais aos estudantes, encarregados de educação, as associações profissionais e aos empregadores a saberem com maior acuidade sobre a qualidade dos programas oferecidos e, dos graduados que as IES colocam no mercado e na sociedade.

Subordinada ao lema “Promovendo a Cultura da Qualidade através da Governação e Gestão do Ensino Superior”, o evento pretende igualmente proporcionar ao público informações que permitam um critério de escolha de uma IES, contribuir para a identificação de estratégias partilhadas por todos os intervenientes na vida da instituição, e oferecer uma base de critérios de apoio estatal ou privado às IES e/ou cursos e programas.

Segundo Jorge Nhambiu, a problemática da governação e regulação do Ensino Superior num contexto de massificação, continua a representar um desafio para o desenvolvimento do sistema e para a produção de um capital humano à altura de transformar os recursos de que o país dispõe em prosperidade, produzir conhecimento para a consolidação da soberania, promover continuamente a paz e criar o bem-estar-social para o nosso povo.

Neste contexto urge, a necessidade de reforço dos mecanismos de interacção e de articulação para a consolidação dos avanços conseguidos e superação dos desafios enfrentados na implementação do SINAQES, não somente entre o CNAQ e os dirigentes das IES, mas, também entre os vários actores e entidades que intervêm na regulação do sistema.

Na ocasião, o ministro avançou que no ano de 2016, foram avaliados um total de vinte e nove (29) cursos nas áreas de Engenharias, Ciências de Saúde, Administração e Gestão e, Ciências de Educação.

Como explica o dirigente os resultados do processo de acreditação dos 15 primeiros cursos avaliados pelo CNAQ, apontam para um total de seis cursos, os quais vão ser acreditados seis (6) cursos, ainda que estejam na faixa intermediária dos padrões mínimos de qualidade.

Em paralelo, submeteram os seus cursos à avaliação, a Universidade Eduardo Mondlane (UEM), a Universidade Pedagógica (UP), a Universidade Lúrio (UniLúrio), a Universidade Zambeze (UniZambeze), a Universidade Politécnica (APolitécnica), a Universidade Católica de Moçambique (UCM), a Universidade Jean Pieget e a Universidade Técnica de Moçambique (UDM).

É apontado como desafio do sector, garantir que neste primeiro ciclo de avaliação que tem a duração de cinco anos (2015- 2020), sejam avaliados para efeitos de acreditação dos cerca de novecentos (900) cursos nas diversas IES do País. (RM-MCTESTP)