Nazira Abdula pede relexão sobre prevenção da malária
A Ministra da Saúde, Nariza Abdula, apelou aos concidadãos no sentido de repensarem nas estratégias de prevenção e controlo da malária, visando lograr maior eficácia na luta contra a doença que continua a constituir um desafio ao sector.
Devemos resgatar todas as medidas simples e eficazes que podem interromper a transmissão da malária no país, intensificar a colaboração intersectorial, a investigação científica, as parcerias multilaterais e bilaterais, envolvimento do sector privado e da comunidade, disse.
A titular da pasta da saúde, que falava hoje em Maputo por ocasião do Dia Mundial de Luta Contra a Malária, apelou igualmente a cada moçambicano, onde quer que se encontre, para transformar o ambiente que o rodeia num ambiente livre do mosquito.
A fonte disse que o MISAU iniciou, em Novembro de 2016, uma campanha nacional cuja finalidade é distribuir 16 milhões de redes mosquiteiras para cobrir todos os agregados familiares do país.
Até ao momento foram distribuídas pouco mais de três milhões de redes mosquiteiras na província de Nampula e 2017.798 no distrito de Lichinga, provinvia do Niassa.
Cientes do desafio que se prende com o seu uso adequado, por parte da população, este problema poderá ser ultrapassado com a maior sensibilização, explicação e apropriação dos conhecimentos sobre as vantagens da utilização de redes mosquiteiras para prevenção da malária, explicou a ministra.
O país registou, até aos primeiros três meses do ano em curso, pouco mais de dois milhões de casos de malária contra 1,873,303 casos em igual período em 2016, cifra que representa um aumento de 22 por cento.
As províncias de Manica, Tete, Gaza e Inhambane (centro e sul) são as que contribuíram para o aumento do número de casos da doença.
A efeméride este ano assinala-se sob o lema Para o bem de todos nós, vamos acabar com a Malária.
(AIM)