“Não há mais registos para atribuição de pensões”

Num encontro, ontem, no distrito de Changara, com combatentes, entre os da luta de libertação nacional, os da defesa da soberania e democracia, Eusébio Lambo, disse que foram vinte e nove anos de registo, tempo suficiente para que todos abrangidos se inscrevessem e beneficiassem das respectivas pensões.
Lambo, afirmou que não se justifica que depois desse período existam ainda pessoas que dizem ser militares ou combatentes, a solicitar pensões.
Mesmo existindo combatentes, se não o fizeram em tempo útil, estes não vão beneficiar de pensões, porque o processo para a tramitação de novas pensões está encerrado.
“O registo acabou, combatente, você é director provincial, não há mais registo, o comboio já passou. O único problema que ficou connosco, é aquilo que falaram em Maputo, pensão magro, é o único problema agora quando temos reunião. Ainda temos um desafio porque antigamente bastava declarar, eu sou comandante da companhia, as coisas passavam mas agora há rigorosidade; ministério dos Combatentes, ministério da Economia, Tribunal Administrativo, nós próprios vendemos as nossas pensões, facilitamos pessoas que nunca foram militares”, frisou o Ministro do Combatentes, Eusébio Lambo. (RM Tete)