Muitos combatentes continuam sem pensões
O Presidente da República, Filipe Nyusi afirma que não obstante os esforços do executivo tendentes a valorizar o sacrifício dos combatentes, existem muitos que, volvidos longos anos, ainda não usufruem das pensões a que tem direito.
A situação, segundo estadista moçambicano, coloca muitos deles a viver em condições menos dignas.
Este é um cenário que deve ser revertido pois o sacrífico dos combatentes deve ser valorizado, disse Nyusi, no comício que orientou hoje, em Lichinga, província do Niassa, Norte do país, que foi epicentro das cerimónias centrais do 43/o Aniversário da Assinatura dos Acordos de Lusaka, Dia da vitória.
Nos últimos dois anos e meio, segundo Nyusi, o Ministério dos Combatentes tramitou 41.847 pensões, sendo 24.914 de veteranos da luta armada de libertação nacional, 15.875 de combatentes de defesa da soberania, entre outras.
Deste número, o Ministério da Economia e Finanças fixou 27.130 pensões, sendo 14.799 de veteranos, 10.949 de bónus de reinserção social para combatentes de defesa da soberania, e o número restante de pensões de sobrevivência para familiares de combatentes perecidos.
Ainda há muito por fazer. Contudo, tudo esta a ser feito para que o levantamento de todos os combatentes da luta de libertação nacional, da defesa da soberania e da democracia seja concluído e as pensões fixadas, assegurou o presidente.
A comemoração do 07 de Setembro coincidiu com o Quarto Festival Nacional dos Combatentes, plataforma encontrada para reconhecer os feitos da classe.
É um tributo que se presta aos filhos de Moçambique que sacrificaram a vida pela pátria. Estamos aqui para fazer vénia ao combatente como também para inspirar as novas gerações a seguirem seu exemplo, disse.
(AIM)