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Moçambique volta a importar ovos da África do Sul

20/07/2017 10:08
Moçambique volta a importar ovos da África do Sul

Uma nota daquela instituição recebida pelo “Notícias” ressalva que se impõe que os ovos provenham de estabelecimentos certificados como estando livres da Influenza Aviária e autorizados a exportar com base nos resultados de inspecções e testes laboratoriais posteriores a 22 de Junho deste ano.

No entanto, mantêm-se a proibição de importação e trânsito de aves domésticas e selvagens, carne fresca ou congelada de frango, penas, ovos férteis e de consumo, pintos de dia, produtos avícolas e todos os materiais ou objectos usados no processo de criação provenientes do Zimbabwe, Congo e de zonas da África do Sul que se encontram afectadas ou sob vigilância.
Face à situação, o Zimbabwe e a África do Sul estabeleceram um conjunto de medidas de controlo e prevenção da disseminação da doença, através do abate e destruição de aves nas unidades afectadas; desinfecção das instalações e intensificação da vigilância sanitária em toda extensão dos seus territórios, bem como a investigação de qualquer suspeita de mortalidade.
Dos países afectados na região, segundo a Direcção Nacional de Veterinária, apenas a Autoridade Veterinária da África do Sul tem mantido informados os países limítrofes sobre a evolução da situação da Influenza Aviária e as medidas em curso para o controlo.
É para este país que o Ministério moçambicano da Agricultura e Segurança Alimentar (MASA) enviou uma equipa técnica para verificar a situação da doença e que produziu um relatório que determinou o levantamento parcial da interdição.
De acordo com a fonte, o Ministério da Agricultura e Segurança Alimentar está a acompanhar a evolução da doença e a realizar as análises de risco para fazer o levantamento gradual de outros produtos avícolas e irá continuar a monitorar de modo a impedir a entrada da gripe aviária no país.
O levantamento da interdição da importação de ovos férteis é um alívio para os produtores de pintos do dia, e consequentemente de frangos, que estavam na contingência de ter de importar a partir da Europa, uma vez que o país é dependente neste capítulo.
(AIM)