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Moçambique e Zimbabwe assinam memorando sobre extradição de prisioneiros

22/08/2016 07:53
Moçambique e Zimbabwe assinam memorando sobre extradição de prisioneiros

Os Governos de Moçambique e Zimbabwe assinaram, sábado último, em Harare, um memorando de entendimento que visa extraditar prisioneiros.

O memorando foi assinado pelo ministro moçambicano da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, Isaque Chande, e pelo vice-presidente do Zimbabwe, Emmerson Mnangagwa. 
Falando na ocasião, Chande disse, citado pelo jornal “Herald”, que o acordo é benéfico para ambos países na medida em que os prisioneiros cumprirão as suas penas nos seus Estados de origem e perto das suas famílias. 
“Estamos cientes que ambos países têm diferentes serviços penitenciários mas o importante, neste acordo, é que o número de prisioneiros que serão extraditados não é elevado, assim sendo ambos países saem a ganhar”, afirmou Chande. 
Por seu turno, o vice-presidente zimbabweano manifestou o seu agrado em relação ao acordo, afirmando que “estamos satisfeitos pelo facto de ambos países estarem firmes em estabelecer condições e mecanismos para que os prisioneiros cumpram as suas penas nos países de origem”.
“O acordo beneficia os prisioneiros pois terão os seus familiares por perto”, disse o vice-presidente.
A extradição é o processo oficial pelo qual um Estado solicita e obtém de outro a entrega de uma pessoa condenada ou suspeita de prática de uma infracção criminal.
(AIM)

16PIX- MOÇAMBIQUE E ZIMBABWE ASSINAM MEMORANDO PARA EXTRADITARÃO DE PRISIONEIROS
Harare, 21 Ago (AIM) - Os governos de Moçambique de Zimbabwe assinaram, sábado último, em Harare, um memorando de entendimento que visa extraditar prisioneiros de ambos países, de modo a cumprirem as suas penas nos seus países de origem.
O memoriando foi assinado pelo ministro moçambicano da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, Isaque Chande, e pelo vice-presidente do Zimbabwe, Emmerson Mnangagwa. 
Falando na ocasião, o ministro moçambicano disse que o acordo é benéfico para ambos países, na medida em que os prisioneiros cumprirão as suas penas nos seus Estados de origem e perto das suas famílias. 
“Estamos cientes que ambos países têm diferentes serviços penitenciários, mas o importante, neste acordo, é que o número de prisioneiros que serão extraditados não é elevado, assim sendo, ambos países saem a ganhar”, afirmou Chande. 
Por seu turno, o vice-presidente manifestou o seu agrado para com o acordo recém-assinado afirmando que “estamos satisfeitos em saber que ambos países estão firmes em estabelecer condições e mecanismos para que os prisioneiros sejam extraditados a cumprirem as suas penas nos seus respectivos países de origem”.
O acordo, segundo Mnangagwa, facilitará a reabilitação dos detentos, na medida em que estão próximos os seus parentes.
“O acordo beneficia os prisioneiros, pois terão os seus familiares por perto”, disse o vice-presidente, para quem o memorando poderá, igualmente, acelerar a cooperação, entre os dois Estados, na área de educação, entre outras. 
AIM/ HERALD