Moçambique e Zimbabwe assinam memorando sobre extradição de prisioneiros
Os Governos de Moçambique e Zimbabwe assinaram, sábado último, em Harare, um memorando de entendimento que visa extraditar prisioneiros.
O memorando foi assinado pelo ministro moçambicano da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, Isaque Chande, e pelo vice-presidente do Zimbabwe, Emmerson Mnangagwa.
Falando na ocasião, Chande disse, citado pelo jornal Herald, que o acordo é benéfico para ambos países na medida em que os prisioneiros cumprirão as suas penas nos seus Estados de origem e perto das suas famílias.
Estamos cientes que ambos países têm diferentes serviços penitenciários mas o importante, neste acordo, é que o número de prisioneiros que serão extraditados não é elevado, assim sendo ambos países saem a ganhar, afirmou Chande.
Por seu turno, o vice-presidente zimbabweano manifestou o seu agrado em relação ao acordo, afirmando que estamos satisfeitos pelo facto de ambos países estarem firmes em estabelecer condições e mecanismos para que os prisioneiros cumpram as suas penas nos países de origem.
O acordo beneficia os prisioneiros pois terão os seus familiares por perto, disse o vice-presidente.
A extradição é o processo oficial pelo qual um Estado solicita e obtém de outro a entrega de uma pessoa condenada ou suspeita de prática de uma infracção criminal.
(AIM)
16PIX- MOÇAMBIQUE E ZIMBABWE ASSINAM MEMORANDO PARA EXTRADITARÃO DE PRISIONEIROS
Harare, 21 Ago (AIM) - Os governos de Moçambique de Zimbabwe assinaram, sábado último, em Harare, um memorando de entendimento que visa extraditar prisioneiros de ambos países, de modo a cumprirem as suas penas nos seus países de origem.
O memoriando foi assinado pelo ministro moçambicano da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, Isaque Chande, e pelo vice-presidente do Zimbabwe, Emmerson Mnangagwa.
Falando na ocasião, o ministro moçambicano disse que o acordo é benéfico para ambos países, na medida em que os prisioneiros cumprirão as suas penas nos seus Estados de origem e perto das suas famílias.
Estamos cientes que ambos países têm diferentes serviços penitenciários, mas o importante, neste acordo, é que o número de prisioneiros que serão extraditados não é elevado, assim sendo, ambos países saem a ganhar, afirmou Chande.
Por seu turno, o vice-presidente manifestou o seu agrado para com o acordo recém-assinado afirmando que estamos satisfeitos em saber que ambos países estão firmes em estabelecer condições e mecanismos para que os prisioneiros sejam extraditados a cumprirem as suas penas nos seus respectivos países de origem.
O acordo, segundo Mnangagwa, facilitará a reabilitação dos detentos, na medida em que estão próximos os seus parentes.
O acordo beneficia os prisioneiros, pois terão os seus familiares por perto, disse o vice-presidente, para quem o memorando poderá, igualmente, acelerar a cooperação, entre os dois Estados, na área de educação, entre outras.
AIM/ HERALD