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Moçambique e China acordam isenção de vistos

04/02/2016 14:25
Moçambique e China acordam isenção de vistos

Moçambique e China assinaram hoje o acordo de isenção de vistos, beneficiando cidadãos de ambos países titulares de passaportes diplomáticos e de serviço.

O acordo foi rubricado na capital moçambicana, Maputo, pelos ministros dos Negócios Estrangeiros de Moçambique, Oldemiro Baloi, e da China, Wang Yi.
Falando em conferência de imprensa, momentos após a assinatura do acordo, Baloi frisou que as relações bilaterais, entre os dois países, têm um foco histórico, a nível político, económico, e social.
O ministro moçambicano vincou que o acordo visa “colocar mais uma pedra no edifício, sempre em construção, rumo ao bem-estar dos dois povos e Estados”.
Quanto as conversações bilaterais, Baloi disse que as duas delegações passaram em revista vários aspectos de âmbito internacional, nomeadamente da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), bem como a reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Por seu turno, Wang Yi explicou que o acto, hoje testemunhado, é o início da implementação dos dez programas abrangendo as áreas vitais de industrialização, modernização agrícola, infra-estruturas, finanças, comércio, investimentos, redução da pobreza, bem-estar, saúde e paz e segurança.
Estas áreas foram definidas durante a II Cimeira do Fórum de Cooperação Económica África-China, realizada em Dezembro último em Sandton, na vizinha África do Sul, onde aquela potência asiática e segunda maior economia do mundo, depois dos EUA, anunciou a disponibilização do equivalente a 60 biliões de dólares norte-americanos para fortalecer a cooperação económica com os países africanos nos próximos três anos.
O diplomata chines explicou que a sua visita tem, ainda, o objectivo de ajudar a alavancar o desenvolvimento de Moçambique e da própria China, numa altura em que a África, no geral, e Moçambique, em particular, enfrentam dificuldades para diminuir os níveis de importação de produtos manufacturados.
Wang está de visita de dois dias ao país e chefia uma delegação de dez pessoas, entre funcionários e diplomatas chineses.