Moçambique: Migração digital concluida em Dezembro
O processo de migração do sistema analógico para o digital, iniciado em Dezembro de 2018, em Moçambique, através da activação dos primeiros emissores, deverá estar concluído até ao final do corrente ano com a entrada em operação de 60 centros de difusão.
Segundo soube o domingo de Victor Mbebe, presidente da TMT (Transporte, Multiplexação e Transmissão), durante o mês de Dezembro acontecerá o “apagão”, que compreende a desactivação dos emissores analógicos, em cumprimento das recomendações da SADC (Comunidade de Desenvolvimento da África Austral).
Presentemente, decorre o fornecimento dos aparelhos receptores, vulgo "decoders", dispondo o país de um total de 200 mil “Set or Box”, sendo que nesta primeira fase já foram distribuídos acima de 20 mil. Espera-se que até Dezembro estejam disponíveis 400 mil dispositivos.
Os aparelhos são vendidos nos agentes autorizados da TMT ao preço de 1200 meticais (pouco mais de 19 dólares norte-americanos) e possibilitam o acesso gratuito a 15 canais nacionais por tempo ilimitado. Na plataforma estarão disponíveis canais internacionais, cujo acesso é mediante o pagamento.
Na fase de arranque foram activados os emissores da Maxixe, Namaacha, Ressano Garcia e Magude, todos no sul do país, estando até esta altura em funcionamento 36 centros emissores, significando que nas cidades cobertas pelo sinal digital as pessoas podem migrar para a nova tecnologia.
A cidade de Maputo, capital do país, será um dos últimos pontos onde a televisão pelo sistema digital deverá ser activada.
Aliás, segundo o jornal, a digitalização da cidade e província meridional de Maputo está condicionada à instalação do sinal da Ponta do Ouro. Em Gaza (sul) o processo está concluído, enquanto em Inhambane (sul) falta activar o sinal de Quissico. O mesmo acontece em relação as províncias centrais de Sofala, Manica e Tete, nortenhas de Nampula, Cabo Delgado dois e Niassa.
Em relação aos telespectadores que estão ligados a plataformas via satélite, por cabo ou terrestre, designadamente a "DSTV", "Zap", "TvCabo", "StarTimes" e "Gotv", poderão manter os contratos que os ligam às operadoras.
(AIM)