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Moçambique: Malária provocou 803 óbitos de Janeiro a Setembro

02/11/2018 10:23
Moçambique: Malária provocou 803 óbitos de Janeiro a Setembro

A malária provocou a morte de 803 pessoas durante o período compreendido entre Janeiro à Outubro do corrente ano, de cerca de seis milhões de casos notificados em Moçambique, contra 963 óbitos em igual período de 2017, o que corresponde a uma redução de 21 por cento.

Os dados foram divulgados pela porta-voz do Ministério da Saúde (MISAU), Lídia Chongo, em conferência de imprensa havida hoje, em Maputo, que tinha por objectivo apresentar avaliar o grau de preparação do sector face ao actual período e fazer uma apresentação sobre a situação epidemiológica do país.
“Do dia 01 de Janeiro até ao dia 30 de Setembro do ano em curso, foram notificados cumulativamente 6.062.408 casos e 803 óbitos contra 6.225.957 casos e 963 óbitos do mesmo período de 2017, comparando com igual período, verifica-se uma redução de três por cento no número de casos e uma redução de 21 por cento no número de óbitos”, afirmou Chongo.
A fonte anunciou que para o caso da cólera foram registados na época chuvosa anterior um total de 810 casos, dos quais 649 na província Cabo Delgado e 161 província Nampula, onde foram notificados quatro óbitos. 
“Até ao momento o país não tem casos de cólera, e continuam as actividades de preparação para a resposta a um eventual surto, desde os alertas às províncias, preparação das equipes de resposta rápida”, sublinhou a fonte.
Com relação a doenças diarreicas, foram registados 475,666 casos de Janeiro a Outubro do corrente ano, que resultaram em 124 óbitos contra 531,893 casos com 182 óbitos de 2017, que corresponde a uma redução de 11 por cento no número de casos e de 47 por cento no número de óbitos. 
Face a época chuvosa que se aproxima, o MISAU apela a sociedade em geral para redobrar os esforços de prevenção a doenças e respeitar as recomendações que são deixadas pelos agentes da saúde.
“A época chuvosa vai de Outubro a Março e neste período há um maior risco de aparecimento e agravamento de algumas doenças como, diarreias, malária, hipertensão arterial, entre outras”, disse Chongo.
Por isso, o MISAU recomenda o reforço das medidas de prevenção destas doenças através de ingestão de muitos líquidos para evitar a desidratação, redução do consumo do sal, lavagem das mãos com o sabão ou cinza antes e depois das refeições. 
(AIM)