Moçambique: ATM’s e POS’s / situação normalizada - Primeiro - Ministro
O Primeiro – Ministro, Carlos Agostinho do Rosário, garante que já foi reposto, desde as primeiras horas da manhã de hoje, o funcionamento normal dos ATM’s e POS’s e outras operações com cartões ligados a rede da Sociedade Interbancária de Moçambique (SIMO).
Discursando hoje, na Assembleia da República, o parlamento moçambicano, na sessão de perguntas ao governo, o Primeiro – Ministro disse que para a normalização da situação teve que se recorrer a uma solução de implementação imediata.
“Para normalizar as transacções financeiras através do uso de ATM’s e POS’s encontrou-se uma solução de implementação imediata. É assim que a partir das primeiras horas de hoje começaram a funcionar ATM’s e POS’s ligados a rede SIMO”, disse Carlos do Rosário.
“A situação está normalizada”, sublinhou.
No entanto, o Primeiro – Ministro recomenda a todos os intervenientes para, doravante, assegurarem a implementação de soluções tecnológicas sustentáveis duradoiras que garantam o funcionamento do sistema interbancário com a necessária segurança, estabilidade e fiabilidade.
Na ocasião, assegurou, a toda a sociedade, que o sistema financeiro moçambicano continua estável, seguro e bem capitalizado, apelando a todos a continuarem a confiar e a utilizar o sistema bancário para a realização de depósitos, pagamentos, poupanças, acesso ao crédito, entre outros benefícios.
O “apagão” que vinha assolando o sistema da rede SIMO, desde a passada sexta-feira, teve, segundo o Primeiro – Ministro, impacto directo nas famílias, empresas, e na actividade económica e social, no geral.
Esta terça – feira, o governador do Banco de Moçambique, Rogério Zandamela, disse, numa audição parlamentar, que a “chantagem ou ataques cibernéticos” na rede SIMO começaram a manifestar-se há alguns meses, visando sistemas internos, mas não afectando directamente os clientes.
Mas, de repente, desde o dia 16 do mês em curso o sistema parou.
Por detrás do problema, Zandamela culpou a Bizfirst, empresa encarregue de gerir a plataforma informática da Interbancos, como estando por detrás da situação, excluindo a possibilidade de se voltar a trabalhar com a empresa que apelidou de instituição “sem nenhuma expressão”. A Bizfirst, empresa de origem portuguesa, teria sido criada apenas para servir Moçambique.
Garantiu, na ocasião, que já foi identificado um provedor com reputação, bem capitalizado e com soluções tecnológicas e que trabalha com vários sistemas no mundo.
(AIM)