Mário Machungo, homem humilde, íntegro e educador

"Ele não era só ministro, ele era pai e sobretudo um educador nato. Era uma pessoa com muita humanidade no seu coração. No fundo, poso dizer que a morte dele deixou um vazio não só para a família, mas para este país. Mário Machungo era uma pessoa íntegra, humilde, competente e humanista", disse José Chichava, antigo ministro da Administração Estatal, descrevendo as qualidades de Mário Machungo.

O antigo ministro da Educação, Aires Ali, diz que Mário Machungo, apoiou vários projectos de acção social.

"Ele sempre procurava encontrar iniciativas, projectos que a componente social sempre estivesse presente. Eu, na altura como ministro da Educação tive vários encontros com ele para discutirmos programas de como apoiar as escolas, os jovens na Educação, desporto, na atribuição de material escolar, portanto, era uma pessoa de fácil trato e de muita facilidade de dialogarmos com ele", disse.

"Sociedade deve valorizar e preservar legado de Mário Machungo", cidadãos em Inhambane

Cidadãos ouvidos pela Rádio Moçambique, em Inhambane, terra Natal de Mário de Mário Machungo, defendem que toda a sociedade deve valorizar e preservar o legado deixado por Machungo, como forma de o país alcançar o desenvolvimento desejado.

Sublinham que Machungo e outros dirigentes do estado moçambicano lançaram  bases para o desenvolvimento sócio-económico do país, cabendo a cada um fazer a sua parte para preservar o seu legado.

Na sequência da morte de Mário Machungo, o país observa desde, ontem, luto nacional de dois dias, decretado pelo governo.

Mário da Graça Machungo nasceu a 1 de Dezembro de 1940, em Chicuque, cidade da Maxixe, província de Inhambane. (RM)