"Mário Machungo, figura incontornável na história da economia do país" - Presidente da República
Filipe Nyusi, disse que a morte, de Mário da Graça Machungo segunda-feira passada, representa o desaparecimento de um ícone da Frelimo e da luta de libertação nacional.
Filipe Nyusi falava esta segunda-feira, no paços do município de Maputo, durante o elogio fúnebre do antigo Primeiro-ministro, Mário Machungo.
No velório, Foram apresentadas mensagens de familiares, amigos camaradas de Mário Machungo.
O Chefe de Estado classifica Mário da Graça Machungo, como uma figura incontornável na história da economia do país, um intelectual de excelência, forjado no campo académico, onde deu o seu contributo na formação do homem novo.
"O Dr. Mário Machungo foi docente e director da faculdade de economia, na Universidade de Lourenço Marques, actual Universidade Eduardo Mondlane. As ferramentas adquiridas na academia, condimentadas com a sensibilidade adquirida na vida política, tornaram-no capaz de suprir as limitações geográficas e económicas e abrir as portas para que Moçambique implementasse o programa de reabilitação económica, numa altura em que o pais fazia uma transição da economia centralmente planificada, para economia de mercado" – enfatizou o Presidente Filipe Nyusi.
Já o secretário-geral da Frelimo, Roque Silva, diz que Mário da Graça Machungo destacou-se desde cedo na luta pelo bem-estar dos moçambicanos.
Para o PCA do Milénio BIM, Rui Fonseca, a figura de Mário Machungo, é incontornável e deixa uma marca na história de Moçambique.
Mário da Graça Machungo, primeiro Primeiro-Ministro de Moçambique, na altura sob a presidência de Samora Machel morreu no passado dia 17 de Fevereiro corrente, em Lisboa vítima de doença. (RM)