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Maputo fortifica produção de horticolas em estufa

19/11/2018 08:19
Maputo fortifica produção de horticolas em estufa

Dezoito produtores dos distritos de Moamba, Manhiça, Namaacha, Boane, Marracuene e Matola, na província de Maputo, sul de Moçambique, vão passar a produzir em ambiente protegido, facto que irá permitir colheitas durante todo o ano e aumentar os rendimentos.

Cada uma das estufas tem capacidade de produzir cinco toneladas por ano, com base em técnicas apropriadas de protecção e irrigação gota a gota, operadas por produtores capacitados para o bom aproveitamento da terra para a produção de hortícolas.

Trata-se de um projecto piloto, financiado em 300 mil dólares, sob a coordenação do Desenvolvimento Internacional em Empreendimento de Agro-negocio ( IDE), com suporte da Direcção Provincial da Agricultura.

Segundo Ionildo Cuinhane, coordenador do projecto, citado pelo “Notícias online”, o programa iniciou em Maio e deverá permitir a montagem, até finais deste mês, de 68 estufas, das quais 58 já estão em funcionamento nos seis distritos.

“Já temos três produtores, que saíram do informal para o mercado formal e já abastecem alguns supermercados e hotéis na cidade de Maputo e não só. Esperamos produzir por ano 315 toneladas de hortícolas, tendo em conta que cada estufa tem capacidade de cinco”, explicou.

Por sua vez, a directora provincial da Agricultura, Leonor Neves, que visitou, quinta-feira, uma das unidades em Moamba, elogiou o projecto, assumindo que vai responder à demanda não só de consumidores singulares, como também das unidades hoteleiras e comerciais da cidade e província de Maputo.

“É uma oportunidade de demonstrar as diferentes opções que os agricultores têm de aumentar a produção, sendo que esta tem a vantagem de manter as culturas num ambiente protegido, sem o risco de ataques das diferentes pragas. Também estamos perto da quadra festiva e queremos contribuir para que o mercado nacional esteja repleto de produtos domésticos”, disse.

As hortícolas produzidas nestes distritos são escoadas para o mercado grossista do Zimpeto, na capital moçambicana.
(AIM)