Maputo-KaTembe: Chuvas condicionam conclusão da ponte
O PERÍODO chuvoso que se estende até o próximo mês de Março pode comprometer a finalização e a entrega da ponte Maputo-KaTembe, segundo o presidente do Conselho de Administração da Empresa Maputo-Sul, Silva Magaia.
Magaia disse que a preocupação se prende com a montagem do asfalto sobre a estrutura metálica que atravessa a baía, que só é possível caso a temperatura seja favorável.
“A preocupação é com o tempo. Se tivermos chuva no período de Janeiro, Fevereiro e Março vamos adiar a colocação desde asfalto especial para os meses mais secos, o que vai fazer com que só no fim do primeiro semestre é que será entregue a obra completa. Contudo, vamos coordenar com o empreiteiro para ver que medidas podem ser tomadas para não comprometer a finalização”, disse.
Para além das condições climáticas, Silva Magaia disse que a retirada dos vendedores do mercado 16 de Junho, mais conhecido como “Nwankakana”, localizado na Av. 24 de Julho, fez com que a obra sofresse um atraso de seis meses.
A previsão era de que até Março do ano passado fosse iniciada a limpeza naquela área para que em Junho o empreiteiro tivesse o local disponível para trabalhar.
Entretanto, as actividades só iniciaram na semana passada, quando os vendedores abandonaram o mercado.
“No local, pretende-se erguer uma ponte que deve atravessar por cima do 24 de Julho e aterra em rampa para permitir que as pessoas entrem na 24 de Julho vindas da KaTembe”, explicou Magaia.
O estágio das obras no global, incluindo as estradas que vão à Ponta d´Ouro, Boane e a ponte principal e os seus acessos, ultrapassa os 92 por cento.