MISAU enaltece papel dos jornalistas

O vice-ministro da Saúde, Mouzinho Saíde, deu conta, na ocasião, que através das iniciativas inovadoras de dar a informação os jornalistas garantem que haja um maior impacto do conhecimento na mudança de atitude das comunidades.

Segundo Saíde, os determinantes das doenças são vários, como também as áreas de intervenção para a resolução dos mesmos, sendo que o maior determinante é a pobreza, para além de outras que podem levar a melhorar ou a piorar a condição de saúde da população.

“O MISAU está preocupado com o desenvolvimento e bem-estar mental, social e económico dos moçambicanos, e para tal são necessárias intervenções em várias áreas de actividade priorizando o envolvimento multissectorial”, indicou.

Com o prémio, o MISAU quer estimular os profissionais de comunicação social em todo o país, incluindo nas zonas mais recônditas, na divulgação de conteúdos sobre saúde pública.

Pretende ainda enaltecer e evidenciar o papel-chave dos jornalistas na promoção da saúde e premiar o bom trabalho que é realizado pelos profissionais de comunicação social.

O prémio cobre todas as áreas da comunicação social, nomeadamente rádio, televisão e imprensa escrita. Ao primeiro classificado de cada categoria é atribuído um prémio no valor de 75 mil meticais. O segundo classificado recebe 50 mil meticais. Para a presente edição será atribuído também um grande prémio no valor de 120 mil meticais para premiar a excelência do trabalho jornalístico sobre saúde.

Segundo o anúncio feito por Saíde, a entrega dos exemplares para concurso decorre até ao próximo dia 18 de Dezembro e os mesmos devem se referir a trabalhos realizados no ano de 2014 e 2015.

Por seu turno, o secretário-geral do Sindicato Nacional de Jornalistas, Eduardo Constantino, disse, falando na ocasião, que premiar significa valorizar o trabalho que os jornalistas fazem na promoção da saúde.

“Desempenhamos um papel importante porque as pessoas acreditam nos meios de comunicação social. Há comunidades deste país que quando a mensagem não passou na rádio ou na televisão, por mais importante que seja, não acreditam. Isto demonstra a importância que as comunidades dão ao nosso trabalho”, indicou.

Chamou a atenção das fontes de informação sobre a necessidade de a informação que transmitem ser real e verdadeira, de modo a ter impacto na sociedade uma vez publicada.

Constantino instou os jornalistas no sentido de aderirem ao concurso e que superem o número de trabalhos submetidos a concurso em 2013.