Livro escolar já está a ser colocado nos distritos

Para 2019, o sector adquiriu 14.778.363 livros, dos quais 14.341.863 para os alunos de 1.ª a 7.ª classe, 274.500 manuais do professor e 162 mil guias do docente, num investimento de cerca de 25 milhões de dólares americanos.

Segundo Manuel Simbine, porta-voz do MINEDH, citado hoje pelo “Notícias”, o processo decorre desde Novembro, um mês mais cedo que no ano passado porque a ideia, segundo a fonte, é garantir que todas as escolas tenham o livro antes da abertura do ano lectivo.

A título de exemplo, tal como indicou, a Distribuidora Nacional de Material Escolar (DINAME) já colocou o livro nos distritos de Morrumbala, Mopeia, Nicoadala e Chinde, na Zambézia, centro do país, bem como em Massinga e Zavala, em Inhambane, no sul.

Simbine esclareceu que, sendo os de 4.ª a 7.ª classe “livros-empréstimos”, há necessidade de anualmente se fazer a reposição do material em pelo menos 40 por cento. “O que estamos a dizer é que estes alunos recebem o livro no início do ano lectivo e no fim o devolvem à escola. Mas há situações em que o material se destrói e, porque não pode passar para outras crianças, nós temos de fazer a sua reposição”, explicou.

Na ocasião, o porta-voz do MINEDH apelou aos pais e encarregados de educação para ajudarem as crianças a cuidar do livro, usando-o com mãos limpas para que passe a outras no ano seguinte.

Destacou que os livros têm chegado ao país via marítima, tendo sido descarregados já 3.268.468 no Porto de Maputo, 3.624.544 no da Beira, 3.395.103 no Porto de Quelimane e 4.488.625 em Nacala.

A fonte anunciou estar em curso a reimpressão de livros em 16 línguas moçambicanas para o ensino bilingue e ainda a transcrição e impressão dos manuais da 2.a classe em grafia Braille.
(AIM)