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Inquérito ao Orçamento familiar: Recolha de dados arranca dentro de uma semana

11/12/2019 11:22
Inquérito ao Orçamento familiar: Recolha de dados arranca dentro de uma semana

A recolha de dados no quadro do V Inquérito aos Orçamentos Familiares (IOF 2019-2020), tem o seu arranque agendado para o dia 16 de Dezembro corrente em todo o País. Para o efeito, terminou semana passada a formação dos agentes inquiridores, num processo em que estiveram envolvidos candidatos de todo o País.

O encerramento da formação que teve a duração de 30 dias foi dirigido pela Presidente do INE, Dra. Mónica Magaua.

O Inquéito aos Orçamentos Familiares, que já vai na sua quinta edição conta com financiamento do Banco Mundial. De acordo com dados tornados públicos pela Direcção de Censos e Inquéritos do INE, irá abranger um total de 13.560 Agregados Familiares, sendo 7.152 na zona urbana e 6.408 na zona rural, numa amostra que foi desenhada para ser representativa a nível nacional, provincial e áreas de residência urbano- rural.

A realização desta operação está a ser liderada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Integram a equipa do trabalho envolvida nesta importante operação, técnicos representando diferentes ministérios e organismos especializados das Nações Unidas. Um dos objectivos da operação é recolher dados que permitam avaliar os indicadores relativos ao nível da pobreza no País. A recolha a ser recolhida será utilizada ainda para revisão do conjunto de bens e serviços e dos ponderadores do actual Índice de Preços ao Consumidor, entre outros aspectos.

Durante o encerramento do evento, a líder do INE destacou, entre outros aspectos, a importância dos resultados que serão trazidos a lume pelo IOF, tendo, nesse sentido, apelado aos inquiridores para a recolha de dados fiáveis, indispensáveis para o desenho de políticas públicas com base em evidências. "Chamo a vossa atenção para o facto de que informações erradas conduzirão, inevitavelmente a uma planificação também errada, cujas consequências negativas serão em toda a cadeia da vida da sociedade moçambicana. Por isso, é importante perceberem que o vosso trabalho é de extrema importância para o futuro do País", disse a Dra. Mónica Magaua. (RM-INE)