Imprensa

INE E INGC cooperam na realização do quarto Censo Geral

13/06/2017 07:54
INE E INGC cooperam na realização do quarto Censo Geral

O Instituto Nacional de Estatística, INE, vai cooperar com o Instituto Nacional de Gestão Calamidades, INGC, no domínio técnico e na troca de serviços, com vista a realização do IV Recenseamento Geral da População, Censo 2017, previsto para a primeira quinzena de Agosto próximo.

Para o efeito, as duas instituições assinaram esta segunda-feira, em Maputo, um memorando de entendimento que estabelece as condições de cooperação e as responsabilidades de cada uma das partes, tendo a primeira sido representada pelo seu presidente, Rosário Fernandes, e o INGC pelo director-geral adjunto, Casimiro Abreu.
Ao abrigo do memorando, válido por um período de três anos renováveis, o INGC vai disponibilizar, dentro das suas capacidades, recursos humanos e materiais, assim como meios circulantes para o apoio às actividades do IV Censo Geral, orçadas em 45 milhões de dólares. 
O censo, cujo exercício preparatório está a decorrer desde o ano transacto, vai envolver 120 mil pessoas a vários níveis (inquiridores, recenseadores, controladores, guias, motoristas entre outros intervenientes) vai absorver, no final, uma fatia orçamental na ordem de 79 milhões de dólares.
O exercício visa confirmar as projecções e estimativas que apontam para 27.138.530 milhões o universo populacional moçambicano, depois do indicador de 20,8 milhões, apurado no último censo, levado a cabo em 2007. 
O presidente do INE, Rosário Fernandes, disse que a troca da base de dados, o protagonismo em programas de formação e capacitação, bem com o provimento de acções em matérias logísticas constituem o cerne deste protocolo.
“Um dos aspectos críticos presente em todos os fenómenos de emergência são as migrações internas e internacionais, e o espectro de deslocados e os fenómenos de reassentamento são recorrentes todos os anos, carecendo de sociometria adequada e rigorosa que privilegia o conhecimento exacto e preciso, das ocorrências para efeitos de planificação estratégica e formulação de políticas públicas circunstanciadas”, disse Fernandes.
Por seu turno, director-geral adjunto, Casimiro Abreu, explicou que através do memorando será estabelecida uma base de troca do potencial em termos técnicos, conhecimento e partilha de informação. 
“Através do memorando haverá usufruto mútuo entre as duas instituições têm. Estamos numa era em que emigramos do reactivo, na gestão de calamidades, e a caminhar para uma era de risco que deve ser acompanhada pela ciência, tecnologia e aqui encontramos o nosso parceiro conveniente para as pesquisas de risco ambientais, de desastres e climáticos em geral”, disse Abreu.
A fonte disse, por outro lado, que o INGC se debate fraquezas no tratamento de informação de natureza estatística daí esperar que o parceiro no memorando injecte conhecimento de como avaliar estatisticamente os dados sobre os riscos ambientais, comparando o presente com o que será o futuro. (RM)