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INAE chama à atenção aos cidadãos sobre promoção de produtos na quadra festiva

04/12/2018 08:40
INAE chama à atenção aos cidadãos sobre promoção de produtos na quadra festiva

A Inspecção Nacional de Actividade Económica, INAE, chama à atenção aos cidadãos a ter muita cautela sobre as promoções de produtos no mercado, sobretudos os alimentos.

Segundo Virginia Muianga, porta-voz da INAE, este momento é de procura generalizada de produtos alimentares, cosméticos e vestuário, para que as pessoas passem, condignamente, as festas de Natal e do fim do ano.
Muianga aconselha à população no geral para que observe bem a validade do produto antes de pagar, porque nem toda promoção é bem-vinda.
“Existem comerciantes de má-fé, que ao notar que o produto está quase a expirar o prazo, colocam em promoção e sem informar ao cliente sobre a validade do mesmo. O cliente compra com um orgulho inocente, pensando que se trata de uma sorte, enquanto é um perigo e atentado á saúde, até mesmo à vida”- explicou.
Alertou que todo o produto em promoção deve ter a data de validade nítida para que o cidadão o adquira e o consuma dentro da validade.
A porta-voz disse que todos os bens e serviços à venda devem possuir preço total, já incluso o Imposto do Valor Acrescentado, IVA.
“A INAE está desde o mês de Novembro a trabalhar no âmbito da quadra festiva”, disse, tendo acrescentado que estão no terreno cerca de 250 inspectores, divididos em 60 brigadas a nível nacional, cada brigada tem quatro inspectores. “Temos 11 piquetes, correspondente a igual número de províncias, totalizando 12, contando com a INAE da Sede. Cada piquete é constituído por quatro inspectores”- garantiu.
Indicou que a INAE está no terreno a fazer a fiscalização como sempre, mas com intensidade na verificação da qualidade de serviços e produtos, na qual se observa a validade do produto e o sistema de armazenamento recomendado.
De Novembro até cá, já foram fiscalizados cerca de 1.600 estabelecimentos comerciais, em todo o país, com maior incidência no ramo de retalho, que atingiu 840 casos, seguido de venda a grosso com 100 fiscalizados.
Destacou as províncias de Manica, Sofala e Maputo-cidade como sendo as mais fiscalizadas com 500, 300 e 100 inspeccionados, respectivamente.
Informou também que ao longo da semana finda, a INAE encerrou três unidades económicas do ramo da restauração, dois deles devido ao exercício de actividades sem observância das regras recomendadas e um por falta de licença. (RM)