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INAE apreende cinco toneladas de açúcar

14/08/2017 14:50
INAE apreende cinco toneladas de açúcar

A Inspecção Nacional das Actividades Económicas (INAE) anunciou hoje que apreendeu cinco toneladas de açúcar, na cidade e província de Maputo, duas das quais impróprias para consumo humano.

Das cinco toneladas de açúcar,  encontradas no distrito da Moamba e na cidade de Maputo, três foram encaminhadas para o laboratório para a devida verificação e análise.

Estas informações foram avançadas em conferência de imprensa, em Maputo, por Virgínia Muianga, porta-voz do INAE, em balanço do período de 1 a 12 de Agosto.

Segundo ela, a INAE recebeu denúncias de existência de sacos de açúcar sem rotulagem e  imediatamente procurou saber o que estava a acontecer no mercado e de facto foi dar com açúcar sem rotulagem na província de Maputo e na cidade de Maputo.

″Levamos o açúcar ao laboratório para verificação e detectou-se que é impróprio para consumo humano. Então, aqui deve ter havido um descaminho e ainda estamos a trabalhar no assunto″, afirmou.

Para tal, a Inspecção das Actividades Económicas visitou a fábrica de açúcar de Xinavane para se aperceber de alguns procedimentos ligados à sua produção, bem assim o respectivo circuito de manuseio, para além de estar a trabalhar com a Direcção Nacional do Açúcar para o esclarecimento e entendimento de alguns processos.

De acordo com Virgínia Muianga, a instituição iniciou igualmente o controlo de piscinas e ginásios, pois, sendo actividades económicas, devem ser controlados pela Inspecção das Actividades Económicas e ver se estão a ser cumpridas as regras que dão segurança ao consumidor.

Foram visitados 26 piscinas e 46 ginásios a nível do país, tendo se constatado que alguns não têm autorização para a realização da actividade.

A fonte disse que neste momento o trabalho é ainda pedagógico, sendo o primeiro que a INAE está a realizar para transmitir aquilo que são as regras para se poder exercer a actividade com segurança e foram todos chamados atenção no sentido de regularizarem a sua situação e corrigir o que vai mal. “Em alguns locais encontramos treinadores sem carteira profissional, quer dizer, são amadores”, disse.

De acordo com a porta-voz, nas piscinas a visita visa o controlo das águas, através de laboratórios, para se ter a certeza de que aquelas águas estão em condições para tal, porque de lá as pessoas podem sair contaminadas.

No período em referência foram fiscalizados 496 estabelecimentos a nível nacional, sendo que 8 resultaram na aplicação de multas, num valor total que ascende pouco mais de 600 mil meticais e grande parte dos processos ainda está em tramitação, devido à localização dos respectivos estabelecimentos, para além da destruição de produtos fora de prazo, num valor de cerca de 124 mil meticais.

Fonte: jornalnoticias.co.mz