Há medicamentos em Manica para dois meses- saúde
Depois do incêndio que, praticamente, consumiu a totalidade dos medicamentos que estavam depositados naquele armazém, a população teme que esteja instalada uma situação de crise total no que à prestação de serviços de saúde, diz respeito.
O director provincial de Saúde de Manica, Juvenaldo Zacarias Amós, disse, na manhã deste domingo, que a assistência de saúde às populações estava assegurada através dos medicamentos disponíveis nos armazéns das unidades sanitárias de referência ao nível provincial, assim como, ao nível das sedes distritais. Mesmo ao nível dos pequenos centros de saúde há sempre um razoável stock de medicamentos.
Para àquele responsável de saúde, citado hoje pelo mediaFax, a província tudo iria fazer no sentido de assegurar melhor gestão possível dos medicamentos disponíveis, até à reposição do stock recomendado e consequente regresso à normalidade.
Sossegar as populações no sentido de compreenderem que o facto de ter havido incêndio não significa o fim da assistência de saúde. Enquanto nos refazemos, temos stock de medicamentos para os próximos 60 dias, disse Amós.
Em relação às causas do incêndio aquele responsável disse que ainda não eram conhecidas, mas se estava a trabalhar no sentido de perceber de onde tudo começou. Nisto, uma equipa inter-ministerial já tinha sido formada e esta segunda-feira iria chegar à província de Manica para se juntar à equipa provincial no sentido de se poder investigar, ao detalhe, as razões do sucedido.
Os bombeiros, cujo quartel está localizado a menos de mil metros do armazém provincial, segundo o mediaFax, inexplicável e estranhamente, demoraram mais de uma hora para chegar ao local, numa altura em que o fogo devorava os medicamentos e o material do Programa Alargado de Vacinação (PAV).
(AIM)