Governo vai criar força de combate à contrafação
O Instituto Nacional das Actividades Económicas de Moçambique (INAE) vai criar uma força para o combate à contrafacção, afirmou a directora da instituição, Rita Freitas.
"São sempre necessários polícias quando são casos desses em que entramos num determinado estabelecimento que desconfiamos ou que tenhamos denúncias de que se está a praticar a contrafação", declarou Rita Freitas, citada hoje pelo diário O País.
A força vai incluir quadros do Ministério do Interior, Instituto de Normalização e Qualidade (INOQ), Instituto de Propriedade Industrial, Autoridade Tributária e do Ministério da Saúde.
A diretora do INAE assinalou que o país regista um elevado índice de proliferação de produtos contrafeitos e fora de prazo, representando um atentado à saúde dos consumidores, principalmente das crianças.
"Devemos lutar para reduzir os índices de contrafação e em relação ao contrabando é preocupante, porque estamos a perceber que entram no país produtos de forma ilegal", acrescentou Rita Freitas.
A contrafação em Moçambique é também favorecida pela falta de preparação dos consumidores para identificarem produtos impróprios para consumo.
"O consumidor quando vai à loja, muitas vezes, não tem como saber se o produto é próprio para consumo ou não", frisou Rita Freitas.
AIM