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Governo reconhece que houve dificuldades no desempenho do mercado laboral
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A Ministra do Trabalho, Emprego e Segurança Social, Vitória Diogo, reconhece que o desempenho do mercado laboral moçambicano conheceu muitas dificuldades, que fizeram com que muitos projectos susceptíveis de criarem mais empregos não se concretizassem.
A ministra falava durante um encontro de despedida ao ano de 2016, mantido esta quinta-feira, em Maputo, com aproximadamente centena de funcionários dos serviços centrais do seu pelouro, em representação de todos os colegas do país.
O ano de 2016, ora a findar, decorreu num contexto de muitas vicissitudes no capítulo laboral, sobretudo do ponto de vista de condições para a criação ou promoção de mais empregos no país, não obstante os ganhos alcançados, como resultado de entrega incondicional de todos os funcionários, parceiros sociais e actores do mercado, vincou.
Todavia, a governante considerou que, no cômputo geral, o ano teve um desempenho assinalável ao nível laboral e de administração do Trabalho, período durante o qual foram feitas reformas que acompanhassem a dinâmica do mercado de trabalho, com aprovação de vários documentos reguladores do mercado, quer de âmbito nacional, como internacional, sobretudo em termos de Convenções.
Diogo mostrou-se satisfeita pelo desempenho dos funcionários, durante o exercício das suas funções, fazendo com que as metas sectoriais fossem cumpridas, apesar dos factores já descritos.
Face a esse resultado, a executiva aproveitou a oportunidade e chamou à responsabilidade dos funcionários para que, em 2017, façam mais esforço, visando melhorar a contribuição do sector do Trabalho nos resultados globais do país, do ponto de vista das políticas e metas governativas.
A ministra disse ainda que esse esforço demonstrado pelos funcionários é um indicador importante de que o Estado é capaz de buscar soluções internamente para fazer face à actual situação económica e financeira que o país experimenta, não descartando, no entanto, a importância de parcerias em todo o processo.
Diogo pediu a compreensão dos funcionários em relação à decisão recentemente tomada pelo governo de pagar o 13º salário pela metade e a apenas uma parte dos trabalhadores, justificada pelas dificuldades económicas e financeiras.
(AIM)