Governo procura minimizar impacto
O Governo está a equacionar soluções para minimizar o peso económico da introdução de portagens na Estrada Circular de Maputo na vida dos cidadãos, uma das quais passa pela melhoria das vias alternativas para o escoamento do tráfego.
Na última sessão do Governo da cidade de Maputo, realizada esta semana, a Empresa de Desenvolvimento Maputo-Sul, responsável pela construção da Estrada Circular, apresentou o projecto de instalação de quatro portagens na via, concretamente na zona de Txumene; na Matola-Gare; junto da Academia de Ciências Policiais (ACIPOL), na EN1; na secção que liga Chihango e Marracuene, e no bairro da Costa do Sol, próximo do condomínio Casa Jovem.
Tendo em conta as implicações que o pagamento dessas portagens pode ter na vida dos utentes, embora necessárias para suportar a manutenção das estradas, a Maputo Sul foi orientada a encontrar mecanismos para atenuar os custos, uma das quais seria, por exemplo, o pagamento da tarifa em apenas uma portagem, mesmo que a viagem implique atravessar dois pontos de cobrança.
Foi igualmente colocado o desafio de preparar vias alternativas que possam permitir a circulação do centro da cidade para Matola e Marracuene sem incorrer no pagamento de portagens.
Segundo o porta-voz do Governo da Cidade de Maputo, Levy Marrengula, a ideia das autoridades governamentais é “evitar convulsões sociais” que possam ocorrer quando o uso da via for mediante o pagamento.
Marrengula disse ainda que a Maputo-Sul não precisou a data da entrada em funcionamento das portagens, muito menos a definição do valor a ser pago.
Com um total de 74 quilómetros, 52 dos quais de construção de raiz, a Estrada Circular de Maputo é um projecto do Estado e liga a cidade de Maputo, vila de Marracuene e Matola, formando um círculo.
Na mesma sessão, o Governo apreciou informes sobre a gestão dos recursos humanos, o estágio de implementação da estratégia de combate ao HIV/Sida, entre outras matérias.
Fonte: Jornal Notícias