Governo assina acordo com operadores da produção agrária
O Governo e operadores da produção agrária assinaram hoje, em Maputo, um acordo que visa incentivar a comercialização e o agro-processamento.
O memorando de entendimento visa ainda assegurar o escoamento de excedentes, particularmente do milho, das zonas de produção do centro e norte do país para todo o mercado interno.
Rubricaram o acordo, o director-geral do Instituto de Cereais de Moçambique (ICM), João Macaringue, e representantes da Transmarítima, Correios de Moçambique, Maquela Comercial, Winnua, Export Marketing, Grupo João Ferreira dos Santos, AC Matama, Higest Moçambique e Maquela Comercial.
O Executivo prevê rubricar, ainda este ano, um total de 31 acordos com outros operadores agrícolas do país e intervenientes da comercialização e do agro-processamento.
A cerimónia foi testemunhada pela secretária-permanente do ministério da Indústria e Comércio (MIC), Carla Soto.
Falando momentos após a formalização do acordo, Soto desafiou o ICM a ser um protagonista sempre presente na absorção dos excedentes no país.
Esperamos que o ICM possa efectivamente conseguir levar a bom porto a sua missão. Não deixar nada nas mãos dos produtores, sublinhou, acrescentando que todo excedente deve ser comercializado.
Como interveniente principal, o ICM deve saber estar no lugar certo, a hora certa, afirmou.
Aos operadores da produção agrária, a secretária-permanente disse: nós contamos convosco pois há uma grande expectativa em torno do instrumento que acabamos de testemunhar a sua oficialização.
Por sua vez, o porta-voz dos operadores, Sérgio Gouveia, disse que a cadeia de produção só termina com a comercialização, pelo que o principal objectivo (dos operadores) consiste em vender.
Como produtores queremos, na verdade, vender, disse Gouveia, que é director agrícola da empresa AC Matama.
(AIM)