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Governo actualiza impacto do ciclone DINEO

01/03/2017 07:30
Governo actualiza impacto do ciclone DINEO

Mais de 550 mil pessoas foram afectadas pelo ciclone Dineo, que flagelou a província meridional de Inhambane, segundo a última actualização do impacto do fenómeno apresentado hoje pelo Governo moçambicano.

Segundo Mouzinho Saíde, porta-voz do Conselho de Ministros, que hoje esteve reunido em mais uma sessão ordinária semanal, mantém-se em sete (7) o número de óbtitos, e subiu para 98 a cifra de feridos, 16 dos quais em estado grave.
Falando a jornalistas no final da sessão, Saíde disse que o ciclone destruíu totalmente 33.712 casas e afectou outras 71.526. Destruíu ainda 1.692 salas de aula e afectou 72 unidades sanitárias.
“O governo, através do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades [INGC], continua a prover acções de assistência humanitária às pessoas afectadas e aos grupos mais vulneráveis”, disse.
O ciclone Dineo ocorreu no dia 15 de Fevereiro e afectou severamente Inhambane, deixando um rasto de destruição na província.
O executivo apreciou ainda o informe sobre a abertura do ano lectivo 2017, que teve lugar no dia 20 de Janeiro, em todo o país. De acordo com o porta-voz, inscreveram-se cerca de sete (7) milhões de alunos, distribuídos em 12.528 escolas do ensino primário, 539 do ensino secundário e 181 do ensino técnico-profissional .
Ainda hoje, o governo moçambicano aprovou o decreto que altera o Regulamento do Sistema de Administração Financeira do Estado (SISTAFE), que passa, desde já, a abranger também os agentes do Estado e outros.
“A alteração do Regulamento resulta da necessidade de ajustamentos pontuais de modelos conceptuais e das normas do SISTAFE, com destaque para o Subsistema do Património do Estado (SPE) e para o Sistema de Controlo Interno (SCI)”, explicou Mouzinho Saíde, que é igualmente vice-ministro da Saude.
Aprovou também as resoluções que ratificam os acordos celebrados em 24 de Janeiro último, em Maputo, entre os governos moçambicano e o da Turquia sobre a cooperação comercial e económica e sobre a supressão recíproca de vistos para passaportes diplomáticos, de serviço e especiais.
O governo aprovou igualmente as resoluções que ratificam os memorandos de entendimento assinados entre os dois governos sobre a área da cultura e turismo.
(AIM)