Governo Moçambicano suspende 32 trabalhadores estrangeiros ilegais
O Governo moçambicano, através da Inspecção Geral do Trabalho (IGT), suspendeu 32 estrangeiros que exerciam a sua actividade laboral ilegalmente. Os suspensos, de nacionalidades chinesa, indiana, sul-africana e
tunisina, trabalhavam nas empresas instaladas nas províncias de Maputo, sul do país, Sofala (centro) e Nampula (norte). Um comunicado do ministério moçambicano do Trabalho, Emprego e Segurança Social (MITESS), recebido hoje pela AIM, aponta que a província de Sofala aparece no topo com 16 estrangeiros ilegais que trabalhavam nas empresas Hanhua Shao Eastern Trading (EI), Rong Comercial, EI, Wenfang Madeira Import & Export, Lin Shen Import & Export, Lda e Sheng Xiong Madeira.
Na província de Maputo, a IGT suspendeu 13 trabalhadores das empresas Puma Energy Moçambique, STEMA e RH Consulting.
Enquanto três indianos suspensos em Nampula tinham o vínculo com a MGH Comercial e Dolphin Lodge.
Nos termos da legislação laboral em vigor, para além da suspensão dos visados, as respectivas empresas contratantes serão sancionadas, diz a nota.
A IGT garantiu que a suspensão tem efeitos imediatos.
Segundo a fonte, a decisão do Governo é o culminar de acções de fiscalização do grau de cumprimento da legalidade laboral, incluindo na componente de emprego à estrangeiros.
A IGT voltou a exortar as empresas para não contratarem cidadãos estrangeiros para trabalharem em Moçambique fora dos princípios legalmente estabelecidos pela legislação vigente em Moçambique, lê-se no comunicado.
(AIM)