FMI reitera que a despesa pública moçambicana deve estar focada na redução da pobreza

A posição do FMI foi tornada pública esta segunda-feira, em Maputo, durante o lançamento do relatório sobre as perspectivas económicas regionais para a África e Moçambique de Janeiro a Outubro deste ano.

 O representante daquela instituição em Moçambique, Ari Aisen disse que a consolidação fiscal também vai ser necessária para que o défice público não pressione o aumento das taxas de juro e de crédito.

"Mas a conciliação monetária ela vai ser necessária, porque os autos, os défices públicos pressionam as taxas de juros e acabam afectando o crédito e o próprio espaço que têm no sector privado. Então é muito importante reduzir as necessidades de financiamento do sector público, questões da legislação do Banco de Moçambique, Lei bancária, Lei cambial e a própria Lei orgânica do Banco de Moçambique que que data de 1992 e precisa ser modernizada", disse o representante do FMI em Moçambique, Ari Aisen, durante o lançamento esta segunda-feira, do relatório sobre as perspectivas económicas regionais para a África e Moçambique. (RM)