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Embarcações paradas há três anos no Porto de Quelimane

15/01/2018 10:09
Embarcações paradas há três anos no Porto de Quelimane

Duas embarcações de carga, pertencentes a Empresa Moçambicana de Transporte Marítimo e Fluvial (TRANSMARÍTIMA), onde o Estado é maior accionista, estão paradas no porto de pesca de Quelimane há sensivelmente três anos.

As embarcações saíram de Maputo à Quelimane, alugadas por uma empresa denominada Safetrade Moçambique, com objectivo de efectuar trabalhos de carregamento de areias pesadas que estão a ser exploradas pela África Greet Wall Mining, uma empresa chinesa que está a explorar aquele recurso na localidade de Deia, distrito de Chinde na Zambézia, o que não chegou a acontecer.

E porque o Estado gastou dinheiro de erário público para compra dos meios que em nada estão a servir para sua rentabilização, contactamos António da Silva, delegado da Transmarítima na Zambézia.

Da Silva fez saber que as referidas embarcações denominadas Indico I e Indico II foram alugadas pela empresa Safetrade Moçambique e os contratos foram feitos directamente no gabinete do conselho de administração da Transmarítima.

"Nós só sabemos explicar até aí, e portanto outros esclarecimentos transcendem o nosso nível", disse.

As duas embarcações estão a criar transtornos para os gestores do porto de pesca de Quelimane, onde as mesmas encontram-se atracadas. O porto devia estar a colectar receitas através de outras embarcações de companhias pesqueiras que pretendem utilizá-lo, mas tal não está a acontecer devido as embarcações paradas.