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ENH lança fonte de fornecimento de gás natural em Marracuene

17/07/2015 09:53
ENH lança fonte de fornecimento de gás natural em Marracuene

Maputo, 15 Jul. (AIM) - A Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH) lançou, hoje, na fábrica Favos de Moçambique, a fonte de fornecimento gás natural ao nível do distrito de Marracuene, província meridional de Maputo.

Este acto marca a conclusão do projecto de ligação da Rede de Distribuição de Gás de Maputo e Marracuene, que teve início em Novembro de 2009, em que a empresa sul-coreana Kogas desembolsou 38.2 milhões de dólares Norte-Americanos.

O mesmo gás, que vai beneficiar quase toda zona sul do país, é proveniente dos de Pande e Temane, a norte da província Inhambane.

“Conseguimos estabelecer uma rede de distribuição de gás ao nível de Maputo e Marracuene, assim sendo, no ano passado, concluíamos a rede de cerca de 60 quilómetros, na Cidade de Maputo, e, este ano, fizemos a extensão de cerca de 14 quilómetros para o distrito de Marracuene”, disse o Presidente do Conselho de Administração (PCA) da ENH, Nelson Ocuane.

Segundo o PCA, a partir da fábrica Favos de Moçambique poder-se-á estender a rede de distribuição do gás em centros comerciais, hospitais, hotéis e restaurantes que se encontram no distrito de Marracuene.

“A partir desta fábrica, poderemos estender a rede em todo o distrito de Marracuene. O dia em que vamos abrir a válvula, simbolizando o gás, está por vir, pois, queremos abranger o maior número de clientes possíveis neste distrito”, afirmou o PCA.

As reservas de gás natural de Pande e Temane dispõem de 3,59 trilhiões de pés cúbicos. Assim sendo, com este projecto, a ENH pretende massificar o uso de gás em Moçambique, contribuindo na redução das despesas das famílias com outras fontes de combustíveis.

Por seu turno, a Administradora do Distrito de Marracuene, Maria Vicente, afirmou que o lançamento da fonte de fornecimento de gás representa uma nova etapa para o futuro do distrito uma vez que as populações irão beneficiar da mesma.

“Presenciamos o acontecimento duma nova etapa do nosso distrito, ao testemunharmos o fornecimento do primeiro gás”, disse a Administradora, adiantando que há necessidade de se consolidar as parcerias multissectoriais para a implementação do gasoduto necessário em residências e empresas.

Estima-se que a canalização do gás custe entre 30 a 90 mil meticais, dependendo da distância da instalação. Estes custos resultam do facto de todos os materiais usados na canalização, nomeadamente, válvulas e os outros equipamentos montados nas ligações, serem importados uma vez que não existem no país.