EDM acelera instalação de energia para empresas
A EMPRESA Electricidade de Moçambique (EDM) reduziu o tempo de espera para a instalação de energia para as empresas de 68 para 30 dias, com objectivo de facilitar e encorajar o surgimento e criação de novos investimentos no país.
A informação foi avançada recentemente em Maputo, pelo director comercial da EDM, Benjamim Fernando, durante um encontro com o conselho directivo da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA).
A reunião serviu para apresentar as reformas que a empresa Electricidade de Moçambique efectuou nos últimos dias, no âmbito da facilitação da instalação de energia para pequenas e médias empresas, um dos constrangimentos identificados no relatório “doing business” do Banco Mundial.
Benjamim Fernando disse que a EDM efectuou reformas que visam reduzir o número de passos para uma empresa obter energia que passaram de cinco para três.
De acordo com a fonte, a empresa introduziu uma nova plataforma informática para o registo de pedidos de uma empresa que permite gerir todo o processo e garantir que em 30 dias tenha um contador instalado.
Fernando falou também sobre as tarifas esclarecendo que elas têm estado a ser actualizadas de acordo com o custo de fornecimento de energia.
Segundo ele, neste momento a EDM não está comercialmente num nível sustentável, “porque não se pode operar com uma tarifa que seja inferior ao custo de aquisição de energia, por isso, temos estado a fazer actualização do preço de modo a cobrir as despesas”.
"A EDM conta com 7300 empresas assistidas, os chamados de clientes de média tensão e os grandes clientes de baixa tensão", disse.
Entretanto, a empresa tem estado a fazer investimentos na área de geração, distribuição e transmissão de energia, para responder os problemas levantados pelos clientes e melhorar a qualidade da energia fornecida.
Como resultado deste investimento, Fernando considera que na região sul, a qualidade de energia melhorou, apesar de ainda subsistirem desafios relacionados com a expansão, uma vez que a taxa de acesso ainda é muito baixa, situando-se em cerca de 27 por cento.
A fonte referiu que, neste momento, está em discussão com o Governo a presentação dos custos para se determinar o valor da próxima tarifa a ser aplicada a toda base de clientes.