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Distribuídas 13 milhões de redes mosquiteiras no centro e norte

11/10/2017 10:48
Distribuídas 13 milhões de redes mosquiteiras no centro e norte

O Ministério da Saúde (MISAU) distribuiu até ao momento 13 milhões de redes mosquiteiras nas regiões centro e norte de Moçambique.

Brevemente, a distribuição vai arrancar na região sul do país.

O programa foi lançado em Novembro do ano transacto pelo governo e parceiros de cooperação, visando garantir o acesso gratuito `as redes mosquiteiras por todas as famílias moçambicanas e, por conseguinte, prevenirem a picada do mosquito causador da malária, doença responsável por grande parte de mortes, bem como de internamentos nas unidades sanitárias.
A chefe do departamento de Epidemiologia no MISAU, Lorna Gujral, que falava hoje, em Maputo, em conferência de imprensa, disse que o país notificou até a primeira semana do mês em curso 5.023.829 casos que se saldaram em 894 mortes, contra 5.861.416 casos e 1230 óbitos, em 2016.
'Temos uma redução em cerca de 800 mil casos e também de cerca de 400 óbitos, comparativamente ao ano transacto”, disse Gujral, apontando, no entanto, que a subida da cifra de casos da doença é notória nas províncias de Gaza, Inhambane, Manica, Sofala, Tete e Zambézia.
Os dados mais recentes sobre a cobertura e utilização da rede mosquiteira mostram avanços animadores, onde o índice de famílias com pelo menos uma rede passou de 51 por cento, em 2011, para 66 por cento, em 2015. O acesso individual da rede mosquiteira passou de 51 por cento para 54 em igual período. 
A percentagem de crianças com idade inferior a cinco anos que dormem debaixo da rede passou de 36 para 48 por cento no período entre 2011 e 2015. As mulheres grávidas que dormem protegidas passaram de 57 para 69 por cento. 
Numa altura em que o Sector da Saúde se prepara para enfrentar a Época Chuvosa, aconselha a sociedade civil a adoptar medidas de precaução para fazer face à presente época chuvosa e do próprio verão. 
No pacote de medidas destaca-se, por exemplo, a eliminação de charcos, capinar nos terrenos baldios em redor das residências, mas acima de tudo dormir debaixo de uma rede mosquiteira visando evitar a picada do mosquito transmissor da malária.
(AIM)