Descargas atmosféricas: Primeiro-Ministro recomenda acções para prevenção
O Primeiro-ministro recomenda o governo provincial da Zambézia e parceiros a melhorarem acções de sensibilização a população para prevenção as descargas atmosféricas que já causaram a morte de vinte e duas pessoas desde Outubro a esta parte.
Carlos Agostinho do Rosário falava esta segunda-feira em Quelimane, quando dirigia o encontro do Conselho Técnico provincial de emergência, no âmbito da sua visita de três dias a Zambézia iniciada na passada sexta-feira.
Um dos mecanismos avançado pelo dirigente é a divulgação de mensagens radiofónicas com recurso a línguas locais sobre os perigos daqueles fenómenos naturais.
O número de mortes por descargas atmosféricas até este momento representa mais da metade em relação ao ano passado em que o país tinha registado quarenta.
Dados divulgados no encontro do Conselho Técnico Provincial de Emergência, esta segunda-feira, em Quelimane, indicam que desde Outubro do ano passado, vinte e cinco pessoas morreram devido a fenómenos atmosféricos.
Por outro lado setecentas e quinze casas ficaram destruídas e mais de três mil pessoas afectadas, para além da destruição de quarenta e seis escolas e podendo afectar mais de dez mil alunos.
O Primeiro-ministro Carlos Agostinho do Rosário, recomendou igualmente as entidades do governo da Zambézia, a promoverem iniciativas locais para construção de casas resilientes a ventos fortes e cheias, mobilização de recursos para o combate a erosão costeira no distrito de Chinde e integração de actividades ligadas a emergência nos planos económicos e social dos governos distritais e provincial.
O Governador da Zambézia Abdul Razak realçou por seu turno a necessidade de medidas multissectoriais tendentes a evitar a vulnerabilidade da população em relação a ocorrência de desastres naturais.
Durante a visita de três dias a província da Zambézia terminada esta segunda-feira, o primeiro-ministro, Carlos Agostinho do Rosário, deslocou-se sucessivamente aos distritos de Chinde, Mopeia e Nicoadala para inteirar se da situação socioeconómica de famílias afectadas pelo ciclone Desmonde. (RM)