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Depósito Provincial de medicamentos: prejuízo calculado em cerca de 3,2 milhões de dólares

28/08/2017 09:51

As autoridades moçambicanas estimam em 200 milhões de meticais (cerca de 3,2 milhões de dólares ao câmbio corrente) o prejuízo causado pelo incêndio que, semana passada, destruiu totalmente o depósito de medicamentos na cidade de Chimoio, província central de Manica.

A informação foi revelada, esta sexta-feira, pelo médico-chefe provincial de Manica, Firmino Jaqueta, em conferência de imprensa durante a qual anunciou algumas medidas adoptadas para garantir o funcionamento normal das unidades sanitárias dos 12 distritos da província, depois do incêndio ocorrido a 17 de Agosto corrente. 

Jaqueta disse que do levamento feito constatou-se que a maioria dos fármacos foi destruída pelo fogo. Do valor total, 160 milhões de meticais são de medicamentos considerados essenciais e perto de 40 milhões de meticais de material médico-cirúrgico e vacinas. Portanto, a avaliação não inclui o edifício e outros bens que também foram totalmente consumidos pelo fogo.
O material havia sido aprovisionado para assegurar assistência médica à população durante os próximos seis meses.
“Quando o incêndio aconteceu acabávamos de receber medicamentoss para seis meses. Tudo foi destruído pelo fogo. O que temos agora como stock é para mais dois meses. O incêndio aconteceu depois de termos feito a distribuição aos distritos. Por isso, ainda temos alguma coisa e a população está a ser assistida normalmente. Recebemos anti-maláricos, analgésicos e outros fármacos. Os distritos que quiserem algum reforço podem mandar as requisições porque os medicamentos estão a chegar”, disse Firmino Jaqueta.
Explicou que depois de incidente foi identificado um armazém provisório onde está ser depositado parte dos medicamentos provenientes da cidade da Beira, na vizinha província de Sofala e outros da capital moçambicana.
“Neste momento alguns camiões já chegaram e foram descarregados. Outros ainda estão a caminho. Encontramos um outro armazém onde vamos funcionar de forma provisória”, explicou.
O médico-chefe provincial afirmou ainda que prossegue a investigação para apurar as reais causas do incêndio. 
“Até agora estamos perante um curto-circuito. Mas as investigações estão em curso desde o primeiro dia para apurar como é que tudo aconteceu. Se for constatado que houve uma mão criminosa, os autores serão responsabilizados”, disse.
(AIM)